Dezembro já é naturalmente chuvoso. Em janeiro, temperaturas podem bater recordes, influenciadas pelo oceano-atlântico e fenômeno La Niña, afetadas pelas mudanças climáticas e temperaturas elevadas, marcando o início da estação-verão.
No final do ano, os brasileiros podem enfrentar um início de verão marcado por chuvas intensas e frequentes, com volume significativo de chuvas. Especialistas concluem que, com temperaturas elevadas, este período pode ser um dos mais memoráveis da história do país.
Dados divulgados pelo O Globo apontam que as chuvas serão intensas e frequentes no final do ano, com o verão totalmente inundado por chuvas. Com o aumento das temperaturas, especialistas prevêem que o volume de chuvas seja significativo. Alguns lugares podem até mesmo quebrar recordes de umidade e temperatura. Pode ser um período desafiador para muitos, mas também uma oportunidade única para apreciar a beleza da natureza em seu elemento mais poderoso.
Chuvas extremas no país: um aumento significativo
O aquecimento do Oceano Atlântico Norte e o fenômeno La Niña desempenham um papel crucial nas mudanças climáticas globais, indicando que secas e chuvas intensas podem se tornar mais frequentes no país. Além disso, a estação de verão é caracterizada como a mais chuvosa do ano, especialmente em comparação com as demais estações.
Chuvas intensas durante a estação de verão
A meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Climatempo, destaca que dezembro é um mês de transição entre as estações, e é naturalmente mais chuvoso. ‘O verão é conhecido por ser a estação mais chuvosa, especialmente quando comparamos com as demais estações do ano’, explicou. O ano de 2024 foi o mais quente da história, o que pode trazer mais mudanças para a estação de verão.
Chuvas intensas em janeiro
Segundo o meteorologista e professor do Departamento de Engenharia Ambiental e Agrícola da UFF, Marcio Cataldi, essas mudanças devem ocorrer com maior intensidade em janeiro. O Pacífico começa a aquecer, o que significa que em janeiro há registros de temperaturas recordes novamente. ‘Essa é uma perspectiva preocupante, com impacto global’, reforça.
Temperaturas elevadas e chuvas intensas
O La Niña, assim como o El Niño, se caracteriza por anomalias na temperatura da superfície do Oceano Pacífico equatorial. Quando a temperatura está abaixo da média, menos de 0,5ºC, é considerado La Niña. Atualmente, o que há de mais confiável até o momento é que em janeiro o Pacífico comece a aquecer, o que pode levar a registros de chuvas intensas.
Fonte: @ Terra
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