Reportagem no g1 mostrou mirins ostentando ganhos altos em plataformas de marketing de afiliados, promovendo cursos, incluindo espumante, bebida alcoólica cujo consumo é proibido para menores de 18 anos e faturando até R$ 100 mil.
As redes sociais se tornaram um palco para a exploração de crianças e adolescentes, com influenciadores mirins prometendo a eles faturar até R$ 100 mil com a venda de cursos em plataformas de marketing de afiliados. Essas plataformas, como Kiwify e Cakto, são usadas por esses menores para atrair outros jovens para o seu negócio fraudulento.
A reportagem do g1 revela como esses influenciadores mirins usam suas redes sociais para prometer a seus seguidores uma carreira rentável, apenas para serem enganados e perdereem dinheiro. Essa prática é uma forma de marketing digital fraudulento, onde os jovens acreditam que estão fazendo negócios legítimos, mas na verdade estão sendo usados para promover produtos de terceiros. Além disso, a plataforma de afiliados é uma ferramenta usada para distribuir os produtos de terceiros e obter comissões pelas vendas, o que pode ser uma forma honesta de marketing, mas no caso desses influenciadores mirins, é uma forma de fraude.
Influenciadores mirins e a explosão do marketing de afiliados
A explosão do marketing de afiliados no Brasil tem gerado uma nova geração de influenciadores, muitos dos quais são menores de idade. Esses jovens atraem milhões de seguidores em plataformas como Instagram e TikTok, compartilhando sua suposta vida de luxo e faturando alto. No entanto, uma investigação revelou que alguns desses influenciadores estão recebendo brindes, incluindo espumante, da plataforma Kiwify, o que é proibido para menores de 18 anos.
Influenciadores mirins e a explosão do marketing de afiliados
A Kiwify é uma plataforma de marketing de afiliados que recompensa os influenciadores que atingem um determinado faturamento mensal. Embora a empresa afirme que todos os cadastros são realizados exclusivamente por maiores de idade e vinculados a um responsável legal, a investigação do g1 encontrou ao menos 33 perfis com conteúdo inapropriado no Instagram e no TikTok. Esses perfis incluem menores de idade que exibem espumante e outras bebidas alcoólicas.
Influenciadores mirins e a explosão do marketing de afiliados
A investigação do g1 revelou que a Cakto, outra empresa de marketing de afiliados, também está envolvida nesse tipo de prática. O CEO da Cakto, Caio Martins, chegou a comentar em uma publicação de uma menina com 457 mil seguidores que não pode beber o espumante que foi enviado como brinde. A empresa afirmou que todos os cadastros na plataforma são realizados exclusivamente por maiores de idade e vinculados a um responsável legal.
Influenciadores mirins e a explosão do marketing de afiliados
A Kiwify negou ter enviado os brindes diretamente para menores e disse que vai implementar uma revisão operacional para evitar a recorrência de situações semelhantes. A empresa afirmou que a premiação é padrão e concedida a todos os produtores que atingem o faturamento de R$ 100 mil, não havendo distinções ou privilégios para indivíduos específicos.
Influenciadores mirins e a explosão do marketing de afiliados
A investigação do g1 também revelou que alguns influencers estão recebendo convites para eventos de marketing digital da Kiwify, o que levanta questões sobre a idade e a responsabilidade dos envolvidos. A Meta, dona do Instagram, e o TikTok não comentaram sobre o assunto.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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