A Opas destaca a importância de os sistemas de saúde nas Américas monitorarem a estratégia de vacinação da vacina Dengue recém-aprovada, devido à capacidade limitada do laboratório japonês.
A vacinação é uma forma eficaz de prevenção de diversas doenças, protegendo não apenas o indivíduo imunizado, mas também a comunidade como um todo. É importante que a população esteja consciente da importância da vacinação para garantir a saúde pública e evitar surtos de epidemias.
Além disso, a imunização por meio das vacinas contribui para reduzir a transmissão de doenças contagiosas, protegendo vulneráveis como idosos e crianças. Por isso, é fundamental seguir o calendário de vacinação e manter todas as doses em dia, para garantir uma imunidade coletiva e prevenir epidemias.
Vacinação contra a Dengue nas Américas
O diretor-geral da Organização Pan-americana da Saúde (Opas), Jarbas Barbosa, destacou a importância da estratégia de vacinação para combater a dengue, ressaltando que o processo pode levar até oito anos para efetivamente reduzir a transmissão da doença em meio a epidemias como a enfrentada atualmente nas Américas.
É crucial ressaltar que a vacina disponível requer duas doses, com um intervalo de três meses entre cada uma, tornando-a uma ferramenta fundamental, mas não suficiente, para controlar a transmissão no momento. A principal forma de controle continua sendo a eliminação dos criadouros do mosquito.
Capacidade Limitada de Produção de Vacinas
Em entrevista à imprensa, Jarbas Barbosa mencionou que o laboratório japonês Tateka, responsável pela vacina Dengue, possui uma capacidade limitada de fabricação de doses. Ele ressaltou que o Brasil, atualmente, é o país das Américas com o maior número absoluto de doses disponíveis para a população.
O diretor-geral da Opas salientou a importância de os sistemas de saúde monitorarem de perto a situação, uma vez que a vacina é recentemente aprovada pelas agências de vigilância sanitária na região.
Desafios e Avanços na Vacinação contra a Dengue
Os dados de eficácia da vacina contra o sorotipo 3 da dengue são limitados, devido à falta de circulação do sorotipo em determinado período. Jarbas também mencionou os avanços da vacina desenvolvida pelo Instituto Butantan, que está na fase 3 de estudos clínicos. Ele enfatizou que este novo imunizante, em dose única, pode contribuir positivamente em cenários de transmissão acelerada da doença, porém, sua disponibilidade no mercado só é esperada para 2025.
Fonte: © Notícias ao Minuto
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