Alternativa de baixo custo aos métodos tradicionais, reduzindo a quantidade de agrotóxicos e problemas ambientais. Feito de materiais de alto impacto.
Pesquisadores criam técnica para medir agrotóxicos de forma econômica e sustentável. Foto: Divulgação/Paulo Augusto Raymundo Pereira Um grupo de pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) e da Universidade Federal de Viçosa (UFV) desenvolveu uma inovação, utilizando materiais com baixo impacto ambiental, que visa monitorar a presença de agrotóxicos em hortaliças, frutas e legumes diretamente na casca dos alimentos.
A tecnologia inovadora promete revolucionar a detecção de agrotóxicos no setor agrícola, contribuindo para a redução do uso de defensivos e aumentando a segurança alimentar. Com a possibilidade de identificar resíduos de pesticidas de forma rápida e eficaz, os consumidores poderão fazer escolhas mais conscientes e saudáveis em relação aos alimentos que consomem, promovendo assim uma agricultura mais sustentável e livre de substâncias prejudiciais à saúde.
Novo Sensor Sustentável para Detecção de Agrotóxicos
Um novo sensor sustentável, desenvolvido a partir de acetato de celulose, está ganhando destaque no cenário agrícola. Segundo a Agência Fapesp, a proposta é garantir a segurança alimentar em meio à crescente preocupação com a quantidade de agrotóxicos utilizados e seus impactos ambientais e de saúde.
Desafios dos Defensivos Agrícolas Convencionais
Os métodos tradicionais de detecção de agrotóxicos em alimentos, embora eficazes, enfrentam desafios como a necessidade de preparação de amostras, uso de equipamentos caros e longos tempos de análise.
Novo Equipamento de Baixo Custo
Por outro lado, o novo equipamento, feito com materiais de baixo custo, oferece uma detecção rápida de substâncias nocivas. Além disso, é compacto, pode ser produzido em larga escala e proporciona praticidade e conveniência aos usuários.
Resultados Promissores na Detecção de Pesticidas
Os resultados do estudo, publicados na revista científica Biomaterials Advances, demonstraram a eficácia do sensor de baixo impacto. Os pesquisadores testaram o equipamento com uma solução contendo os pesticidas carbendazim e paraquete, este último proibido na União Europeia devido a seus efeitos prejudiciais à saúde.
Comparação com Equipamentos Convencionais
O sensor de acetato de celulose mostrou resultados comparáveis aos equipamentos feitos de tereftalato de polietileno (PET), material amplamente utilizado na indústria.
Sustentabilidade Ambiental
O pesquisador Paulo Augusto Raymundo Pereira ressaltou que o acetato de celulose se degrada completamente em 340 dias, ao contrário de materiais tradicionais como cerâmica ou plásticos derivados do petróleo, que demoram muito mais para se decompor.
Impacto Positivo no Controle de Agrotóxicos
Com a utilização desse novo sensor, é possível avançar no controle e monitoramento da quantidade de agrotóxicos presentes nos alimentos, contribuindo para a segurança alimentar e a preservação do meio ambiente.
Fonte: @ Terra
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