Trabalhadores buscam salários dignos e melhores condições, votando por paralisação com liderança sindical.
Cyn Carranza publica, limpa, encera e esfrega os pisos da Disneylândia a partir da meia-noite, para que os visitantes que chegam na manhã seguinte sintam como se ninguém tivesse estado lá antes deles. Mas depois de seus turnos trabalhando perto do brilhante Castelo da Bela Adormecida, ela foi para ‘casa’ — um carro —, por cerca de quatro meses no ano passado, porque seu salário, mais os ganhos em dois outros empregos, não eram suficientes para pagar o aluguel de um lugar com uma cama. Agora, negociar melhores salários e condições de trabalho para Carranza e milhares de outros funcionários da Disneylândia ficou complicado, a ponto de 9.500 deles concluírem uma votação na sexta-feira (19) que autorizará uma possível publish strike.
Se a votação for aprovada, como é praticamente certo que aconteça, caberá à liderança do sindicato decidir se deflagrará a paralisação. A possibilidade de uma publish strike está se tornando cada vez mais real, e os funcionários estão unidos em busca de melhores condições de trabalho e salários justos. A mobilização dos trabalhadores reflete a importância de lutar por seus direitos e garantir um ambiente de trabalho digno para todos os envolvidos.
Publish strikе; e a Paralisação na Disneylândia
Seria a primeira no resort da Disney em 40 anos. Previsibilidade do Remessa Conforme compensa valor do imposto, diz presidente da Amazon Brasil. Apagão cibernético afeta setor aéreo e voos são cancelados. ONS reduz previsão de crescimento da carga de energia para 5,8% em julho. Autoridades da Disneylândia disseram que há planos em andamento que permitiriam que os parques continuassem operando com o mesmo nível de serviço esperado, no caso de uma greve. Líderes sindicais disseram que, se a greve acontecer, provavelmente será de duração limitada, ao contrário das greves por tempo indeterminado dos sindicatos de atores e escritores que interromperam as produções de cinema e TV na Disney e outras empresas de mídia e tecnologia durante grande parte de 2023. Votações de autorização de greve são comuns e geralmente passam por margens esmagadoras. Mas isso não significa que uma greve necessariamente acontecerá, como foi o caso dos Teamsters na UPS no ano passado. Embora essa possível greve fosse oficialmente uma questão de a Disney não permitir que broches do sindicato sejam usados no trabalho, a preocupação subjacente entre os trabalhadores comuns é sobre o contrato atual, que muitos dizem não fornecer um salário digno. Um sonho de acessibilidade. O salário de Carranza na Disneylândia é de pouco mais de US$ 20 por hora, após considerar o diferencial por trabalhar no turno da noite. Sua função é trabalhosa, muitas vezes arrastando 180 metros de mangueira de PVC e trabalhando com maquinário pesado para polir o chão. ‘É perturbador que os balões que vendemos no parque sejam mais caros do que [o que] estou ganhando por hora. Tenho que trabalhar uma hora e meia se quiser pagar por um desses balões da Disney’, disse Carranza. A partir de 1º de abril, o salário mínimo da Califórnia para trabalhadores de fast food é de US$ 20 por hora, o que afetou outras indústrias que competem pelos mesmos trabalhadores. Os eleitores da cidade de Anaheim, no Condado de Orange, onde o Disneyland Resort está localizado, aprovaram anteriormente uma medida que exigia que os funcionários do resort ganhassem um salário mínimo de US$ 19,90 a partir de janeiro de 2024. Mas em um condado onde o aluguel médio em 2022 era de US$ 2.251 por mês e onde cerca de 10% dos moradores vivem na pobreza, os trabalhadores disseram que um salário de cerca de US$ 20 por hora ainda não é suficiente. Depois que Carranza passou a viver em um carro, ela se mudou para um hotel porque não tinha condições de pagar o depósito de segurança ou o aluguel do primeiro e último mês de um apartamento. Hoje, ela divide um apartamento com uma colega de quarto. A mudança no Disneyland Resort — e na acessibilidade no sul da Califórnia em geral — tem sido profundamente preocupante para Coleen Palmer, que está no Disneyland Resort há 37 anos. Quando começou, Palmer diz que conseguia alugar um apartamento de dois quartos por US$ 400 por mês sozinha com o salário de cerca de US$ 650 por mês que ganhava. Hoje, ela aluga um.
Fonte: © CNN Brasil
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