Trabalhadores realizam paralisação geral de serviços do Tesouro Direto terças.
Os servidores do Tesouro Nacional, em greve desde agosto, anunciaram uma nova mobilização: a paralisação das vendas, programada para a terça-feira (15).
A medida visa pressionar o governo a negociar melhorias salariais e benefícios, após o governo ter rejeitado a proposta da categoria. A greve já causa prejuízos significativos ao Tesouro Nacional, com interrupção das operações diárias e suspensão das vendas.
Greve no Tesouro Direto provoca consequências nas vendas
A categoria, unida em seu objetivo, enviou de novo uma proposta de ajuste salarial ao governo federal, insistindo na inclusão desse aumento na Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2025 e no Orçamento de 2025. No entanto, essa solicitação não foi aceita pela Fazenda. Em um movimento estratégico, os trabalhadores da categoria realizam, a cada terça-feira, uma greve generalizada de serviços do Tesouro Direto, afetando a normalidade dos negócios.
Por outro lado, os investidores têm enfrentado dificuldades em realizar novas compras de títulos, uma vez que o mercado ficou fechado durante todo o dia, prejudicando os novos negócios. Segundo o Unacon Sindical, responsável por mediar os acordos, a decisão desta semana foi tomada após mais uma recusa à proposta. De acordo com o sindicato, o texto não sofreu alteração desde a última reunião.
Em dias de greve, a Secretaria do Tesouro Nacional recomenda que os investidores façam novos agendamentos para datas seguintes e evitem as terças, visando minimizar os impactos negativos. As operações de resgate antecipado e agendamentos serão realizadas normalmente. Todas as ordens de compra que foram agendadas em dias de greve no varejo serão canceladas. A pasta, no entanto, não comentou qual comportamento os investidores devem adotar diante das consecutivas suspensões para reduzir os prejuízos amargados.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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