Homem filmou supostos abusos técnicos em unidades de pronto atendimento de enfermagem, incluindo armazenamento de registros de conteúdo não autorizados de doenças incuráveis.
Em 8 de fevereiro, a Polícia Civil do Paraná indiciou Wesley da Silva Ferreira, de 25 anos, por suspeita de estuprar pacientes em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) de Curitiba, no Paraná. O técnico de enfermagem, que também é acusado de gravar os abusos, foi preso após denúncias de estuprar pacientes na unidade de saúde.
A investigação policial contou com a colaboração de familiares de pacientes vulneráveis que foram abusadas pelo técnico. O caso veio à tona após denúncias anônimas de estuprar pacientes em uma UPA de Curitiba, no Paraná. De acordo com a Polícia Civil, o técnico de enfermagem teria abusado de sua posição de autoridade para estuprar pacientes. A Polícia Civil está trabalhando para prevenir que o caso se repita.
Autenticidade dos Crimes
A investigação conduzida pela Polícia Civil e o Ministério Público do Paraná revelou um conjunto de atrocidades cometidas por um técnico de enfermagem, que resultaram na denúncia de crimes hediondos, incluindo estuprar, abusar e produzir conteúdo pornográfico envolvendo vulneráveis. A magnitude dos crimes é reforçada pela existência de registros não autorizados de intimidade sexual e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, bem como a lesão corporal de natureza grave pela transmissão de doença incurável.
Identificação das Vítimas
O caso começou a ser investigado após uma pessoa com a qual o técnico mantinha relacionamento encontrar gravações dos abusos armazenadas no celular do suspeito. De acordo com a delegada Aline Manzatto, as vítimas incluem pacientes hospitalizados em unidades de pronto-atendimento e em unidades de cuidados intensivos. Além disso, as vítimas também incluem pacientes internados em outras unidades, que foram fotografadas pelo suspeito. A investigação identificou que, em alguns casos, as vítimas estavam sedadas e totalmente inconscientes, e que os abusos foram cometidos em função do cargo que o técnico ocupava.
Abuso de Poder
O caso revela um claro abuso de poder por parte do técnico de enfermagem, que usou sua posição para cometer crimes hediondos. A investigação apontou que os abusos foram cometidos em função do cargo que o técnico ocupava, e que as vítimas eram pessoas hospitalizadas e vulneráveis. Além disso, a investigação também apontou que o técnico produziu conteúdo pornográfico envolvendo criança, o que reforça a magnitude dos crimes cometidos.
Responsabilidade e Consequências
O técnico de enfermagem, denunciado pelo Ministério Público do Paraná, responderá pelos crimes de contágio de moléstia grave, além de estuprar de vulnerável e registro não autorizado de intimidade sexual. Ele também foi denunciado por produção de conteúdo pornográfico envolvendo criança, armazenamento de conteúdo pornográfico infantil, e lesão corporal de natureza grave pela transmissão de doença incurável. A Prefeitura de Curitiba, que administra a UPA, afirmou que o servidor foi demitido e que coopera integralmente com as investigações. A investigação segue para identificar outras possíveis vítimas e crimes.
Fonte: © Notícias ao Minuto
Comentários sobre este artigo