A Shein, em seu shopping virtual no Brasil, busca ampliar sua receita com mais vendedores locais, visando escalar seu modelo de negócios.
A Shein já conta com 55% de suas vendas provenientes de lojistas online brasileiros que aderiram à sua plataforma. A meta da empresa é atingir até 85% das vendas originadas desse mesmo canal até 2026. No entanto, isso não implica que a Shein esteja realizando produção em larga escala no Brasil.
A marca chinesa Shein tem conquistado cada vez mais espaço no mercado nacional, com um crescimento significativo de sua presença online. A estratégia da Shein de se associar a lojistas virtuais brasileiros tem se mostrado eficaz, impulsionando suas vendas no país. A expectativa é que essa parceria fortaleça ainda mais a posição da Shein no mercado brasileiro.
Shein: A Marca Chinesa que Está Mudando a Maneira como os Negócios são Feitos no País
A varejista afirma ter hoje mais de 300 fábricas que produzem sua marca própria no Brasil, mas os pedidos começam pequenos, com 100 ou 200 peças e podem, ou não, escalar de maneira rápida. A própria empresa admite que há desafios para implementar esse modelo de negócios no País. Em seu shopping virtual de lojistas brasileiros, que a empresa chama de marketplace, a Shein já tem cerca de 20 mil vendedores e está à procura de mais.
Um exemplo disso se deu na BFShow, feira organizada pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados), visitada pela reportagem em São Paulo, nesta semana. Fabricantes do setor relataram ao Broadcast que representantes da plataforma chinesa os visitaram para ‘falar sobre vendas no site deles’. Os expositores contaram ao Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado) que haviam sido abordados para passarem a vender seus produtos virtualmente pela plataforma.
Um deles, que já é vendedor do site de compras, disse que a relação é vantajosa. ‘Eu não largo, não, porque vende mesmo’, disse uma lojista que preferiu não se identificar. Ela conta que produz cerca de 500 pares por dia para esse canal de vendas, já que é preciso ter estoque para atender rapidamente aos pedidos. ‘Temos de enviar no mesmo dia e se atrasarmos tem multa’, contou. Ela disse que a multa é de R$ 3 por par no caso de atrasos nas postagens.
Ela vende por outras plataformas de marketplace, inclusive as nacionais, mas afirma que apenas a Shopee chega perto da demanda trazida pela Shein. Questionada sobre as regras reportadas pela vendedora, a Shein afirma que pede que o vendedor tenha, no mínimo, 100 peças de cada produto que ele for vender na plataforma para que possa garantir estoque. ‘A quantidade que cada vendedor opta por produzir e deixar em estoque disponível fica a critério deles de acordo com o volume de vendas!’, diz a companhia.
Quanto à multa de atraso, a Shein diz que ‘avalia o desempenho de cada vendedor olhando para a semana anterior para fazer o cálculo da penalidade. Se o vendedor tiver mais de 10% de volume de entregas em atraso durante uma semana, na semana seguinte, existe a penalidade de R$ 3 por produto em atraso’, afirma a companhia, que cobra uma taxa de 16% sobre as vendas dos lojistas.
Mais lento Do outro lado, a promessa de fábricas da Shein não avança na mesma velocidade. Apesar de afirmar já ter mais de 300 delas produzindo para sua marca própria, o líder da companhia do País, Felipe Feistler, conta que entre elas há as que recebem pedidos apenas de 100 a 200 peças. ‘Isso vai variar de fábrica a fábrica, com certeza. Elas recebem um pedido, aumenta, elas mandam um produto, a gente testa. É um mundo de teste de oferta mesmo’, afirma, sem informar o volume total de produção nacional. No modelo de produção da Shein, são feitos pedidos pequenos e, caso haja sucesso na demanda, os pedidos escalam rapidamente. ‘A Shein testa a
Expansão Rápida da Marca Chinesa Shein no Mercado Brasileiro
maneira como os negócios são feitos no País, trazendo uma nova abordagem para o varejo online. Com mais de 300 fábricas produzindo sua marca própria no Brasil, a Shein está produzindo em larga escala, mesmo começando com pedidos pequenos de 100 ou 200 peças. A empresa reconhece os desafios desse modelo de negócios, mas está determinada a superá-los.
No shopping virtual de lojistas brasileiros da Shein, conhecido como marketplace, já existem cerca de 20 mil vendedores ativos, e a empresa está em busca de mais parceiros. Durante a BFShow, feira organizada pela Abicalçados em São Paulo, fabricantes do setor foram abordados pela plataforma chinesa para expandir suas vendas online.
Uma lojista, que prefere não se identificar, compartilhou sua experiência positiva vendendo na Shein. Ela produz 500 pares por dia para atender à demanda rápida da plataforma. Além disso, ela ressalta a eficiência do processo de envio, com multas de R$ 3 por par em caso de atraso. Apesar de vender em outras plataformas de marketplace, ela destaca que a Shein se destaca pela alta demanda.
A Shein estabelece requisitos para seus vendedores, como manter um estoque mínimo de 100 peças de cada produto. Quanto às multas por atraso, a empresa avalia o desempenho de cada vendedor semanalmente. Além disso, cobra uma taxa de 16% sobre as vendas dos lojistas.
Por outro lado, a expansão das fábricas da Shein no Brasil enfrenta desafios. Apesar de ter mais de 300 fábricas parceiras, os pedidos ainda são pequenos, variando de 100 a 200 peças. O líder da empresa no País, Felipe Feistler, destaca a natureza experimental desse processo, onde os pedidos podem aumentar rapidamente com base na demanda.
Fonte: @ Info Money
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