Devido à enchente, Aeroporto Internacional Salgado Filho em Porto Alegre suspensou voos indefinidamente. História marca o maior nível, superando os 4,76m de 1941, inundando cidades. Chuvas fortes afetam, rompendo qualquer momento. Cidades inundadas, desalojados buscam abrigos, feridos e desaparecidos. Nível cheio de 5m a 4m96cm.
O Rio Guaíba atingiu, por volta das 21h desta sexta-feira (3/5), o maior nível de sua história ao alcançar 4,77 metros. A Defesa Civil municipal informou que a medição feita no gasômetro ultrapassou a cheia histórica de 1941 — 4,76 metros. Neste momento, às 4h de sábado (4/5), o Guaíba estava próximo dos 5m, chegando a 4,96m, ameaçando inundar ainda mais cidades como a capital Porto Alegre.
O corpo d’água do Rio Guaíba continua apresentando aumento significativo em seu nível, chegando a preocupar as autoridades locais. A população ribeirinha acompanha com apreensão a evolução da situação. Mesmo com os esforços das equipes de resgate, a situação do rio permanece crítica, e o monitoramento constante se faz necessário para evitar danos maiores. A água do Rio Guaíba mostra sua força e impacto, exigindo medidas urgentes para minimizar os prejuízos causados pela enchente.
Enchente ameaça o Aeroporto Internacional Salgado Filho devido ao nível do Rio Guaíba
A situação na região metropolitana de Porto Alegre se agrava com a enchente do Rio Guaíba, que obrigou o Aeroporto Internacional Salgado Filho a suspender os voos por tempo indeterminado. Os diques de proteção, embora tenham evitado um estrago maior na capital gaúcha, estão sob pressão e podem romper a qualquer momento, aumentando ainda mais o caos causado pela elevação do corpo d’água.
A história do Rio Guaíba está marcada por cheias históricas, como a de 1941, quando atingiu o recorde de 4,76 metros. Atualmente, o nível do rio está em patamares preocupantes, oscilando entre 5m a 4m96cm, situação que coloca em alerta as autoridades e a população da região.
As consequências das fortes chuvas no Rio Grande do Sul são devastadoras, com impactos diretos na vida das pessoas. O número de mortes confirmadas já chega a 39, enquanto 68 estão desaparecidos. Além disso, mais de 23 mil pessoas estão desabrigadas, sendo 8.168 em abrigos improvisados.
A situação se agrava com 265 municípios afetados, evidenciando a dimensão do desastre. A Defesa Civil atualizou os dados no boletim das 18h desta sexta-feira, registrando 24.080 pessoas desalojadas, 74 feridos e 68 desaparecidos. O cenário é de preocupação e solidariedade diante do sofrimento dos afetados pelas enchentes.
Diante do Rio Guaíba prestes a inundar ainda mais as cidades banhadas por suas águas, a população se mobiliza para ajudar aqueles que foram desalojados e estão enfrentando momentos de dificuldade. Os danos materiais e emocionais são imensuráveis, tornando imprescindível o apoio mútuo nesse momento de adversidade.
Fonte: @ Metropoles
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