Apoio à pós-graduação com R$ 74 milhões em 2024, atendendo a 219 instituições para fortalecer a infraestrutura de pesquisa científica e desenvolver a competitividade a partir da ampliação da infraestrutura de pesquisa.
O Ministério da Educação (MEC) voltou a investir na infraestrutura acadêmica brasileira, na forma do Programa Pró-Equipamentos, após uma interrupção de dez anos. Esse programa engloba ações que visam a melhoria dos equipamentos disponíveis nas instituições de ensino.
Para o ano de 2024, o prêmio totalizado é de R$ 74 milhões. Esse valor será utilizado para abrigar uma série de ações que visam a criação, aperfeiçoamento ou substituição de equipamentos necessários para a boa execução das atividades educacionais. Atividades como a compra de computadores, mobiliário, além de equipamentos de uso específico, como laboratórios, estarão englobadas nesse investimento. Tal iniciativa demonstra a importância do Programa Pró-Equipamentos no cenário brasileiro de educação.
Programa Pró-Equipamentos: Um Marco para a Inclusão da Pesquisa Científica no Brasil
O objetivo principal do programa é fortalecer a infraestrutura de pesquisa e a formação de mestres e doutores em áreas estratégicas, visando ampliar a competitividade do Brasil no cenário global. Criado em 2007, o programa teve uma série de edições até 2013, quando foi interrompido. Com a recente publicação da portaria de concessão, o programa volta a ser uma realidade, atendendo a 4.218 programas de pós-graduação stricto sensu de 219 instituições de ensino superior e pesquisa, em todas as áreas do conhecimento.
A iniciativa é um marco do compromisso do governo com a ciência, tecnologia e inovação no país, buscando reduzir as assimetrias regionais e garantir a inclusão da comunidade acadêmica no desenvolvimento científico. A presidente da Capes, Denise Carvalho, ressalta que o programa também terá um efeito multiplicador na economia local e nacional, gerando empregos e atrair novos investimentos.
A distribuição dos recursos será realizada de forma equitativa, considerando a localização e o número de programas de pós-graduação ativos nas instituições. Esse critério de alocação prioriza instituições situadas nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, que receberão 46% dos recursos. O objetivo é reduzir desigualdades regionais e fortalecer a infraestrutura de pesquisa em áreas historicamente menos atendidas, além de incluir, de maneira especial, o Rio Grande do Sul.
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Apoio à Pesquisa e ao Desenvolvimento
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Fonte: © MEC GOV.br
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