Moradores de Lajeado, região dos Vales: pedem ajuda após terceira enchente em um ano. Solicitam segurança acima de margem de 29m (significativa). Setembro de 2023 – cheia. Buscam ajuda do terceiro andar, degraus da escada, apartamento, de 2 degraus. Enascaldamento: 3 inundações, 29m acima de segurança. Ajuda urgente: setembro de 2023, terceiro andar, dois degraus de escada.
A Administração de Lajeado, na região dos Vales do Rio Grande do Sul, anunciou hoje (12) que o rio Taquari atingiu a marca de 25,02 metros às 17h30, após subir 36 centímetros em apenas uma hora. Pela manhã, o município emitiu um alerta indicando que 29 metros do rio seriam a margem de segurança para a evacuação das residências. Segundo a Prefeitura, a magnitude da enchente deve se assemelhar àquela de setembro de 2023. ‘Como será?’ questionou a cozinheira Daniela Frantz, residente de Lajeado, em conversa com a repórter Nathália Lauxen, mencionando que a água invadiu seu apartamento durante a inundação da semana passada. ‘O que fizemos foi reconstruir as coisas.
Diante da situação crítica, a comunidade local se mobilizou para reconstruir o que foi perdido. A necessidade de renovar e reestabelecer as estruturas afetadas pela enchente tornou-se evidente. A solidariedade entre os moradores foi fundamental para enfrentar os desafios trazidos pela subida do rio Taquari. A coletividade se uniu para reconstruir não apenas casas, mas também laços de apoio mútuo em momentos de adversidade.
Reconstruir a Vida Após a Enchente em Lajeado
A reconstrução após o desastre natural foi mais desafiadora do que se imaginava. Os moradores foram obrigados a deixar suas casas, cientes de que a situação não permitiria permanência. No entanto, diante da magnitude do ocorrido, o medo se instalou.
A moradora, que reside em um apartamento no segundo andar há quase quatro anos, descreveu a inundação de setembro de 2023, quando a água invadiu o prédio atingindo cerca de 40 centímetros. Em novembro, a situação se agravou, faltando apenas ‘dois degraus da escada’ para alcançar o apartamento.
O relato angustiado de sair às pressas de casa, com a água prestes a cobrir a entrada do prédio, ecoa a incerteza do futuro. A preocupação com os custos de aluguel em áreas seguras é evidente, levando-a a alugar um apartamento no terceiro andar do condomínio vizinho.
Por outro lado, Joel da Silva, residente do condomínio na parte alta da cidade, precisou ser resgatado após a enchente. Surpreendido pela altura que as águas alcançaram, ele apela por ajuda, destacando a necessidade não apenas de alimentos, mas também de reconstruir a vida.
A reconstrução, nesse contexto, vai além das estruturas físicas danificadas. Envolve a reconstrução de laços, de segurança emocional e financeira. A comunidade de Lajeado, no Rio Grande do Sul, enfrenta um desafio significativo, buscando restabelecer a normalidade com uma margem de segurança maior.
A solidariedade e a colaboração se tornam fundamentais nesse processo de renovação. A reconstrução não é apenas uma questão de erguer novas construções, mas de reconstruir a esperança e a confiança em um futuro mais seguro e estável. A ajuda mútua é essencial para enfrentar os desafios que se apresentam, unindo esforços para superar juntos as adversidades.
Fonte: @ CNN Brasil
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