Assassinato brutal de jovem médica reacende debate sobre segurança de mulheres no hospital na Índia. Vigília por sinais de violência sexual.
‘Recuperar a noite’: mulheres realizam vigília no Brasil em protesto contra a violência de gênero após brutal assassinato de estudante em universidade Foto: DW / Deutsche Welle Centenas de milhares de mulheres se manifestaram à noite em várias cidades do Brasil após o brutal ataque e assassinato de uma jovem estudante na universidade em que estudava, em São Paulo, no estado de São Paulo.
Os protestos continuaram por dias, com revoltas e levantes em diferentes regiões do país, clamando por justiça e segurança para as mulheres brasileiras. A sociedade civil se uniu em manifestações pacíficas e exigiu medidas concretas das autoridades para combater a violência de gênero no Brasil.
Protestos e Manifestações Contra a Violência Sexual na Índia
A vítima, uma médica jovem de 31 anos, foi encontrada brutalmente assassinada no hospital público onde trabalhava na Bengala Ocidental. O cadáver exibia diversos ferimentos, e o relatório da autópsia citava sinais de violência sexual. A família alega que ela foi vítima de um ato brutal cometido por mais de uma pessoa.
Mulheres em todo o país se uniram sob o lema de ‘retomar a noite’ em protestos e revoltas contra a insegurança enfrentada por elas. Na quarta-feira (14/08), um dia antes do aniversário da independência indiana, as ruas foram tomadas por manifestações em Calcutá e outras cidades.
Durante os protestos em Calcutá, uma estudante expressou: ‘As noites não são seguras para as mulheres. Estamos lutando contra isso’. O primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, reconheceu a revolta popular e destacou a necessidade de refletir sobre as atrocidades cometidas contra as mulheres.
No entanto, a violência persistiu, e na mesma noite dos protestos, um grupo atacou o campus da faculdade de medicina RG Kar Medical College, vandalizando carros e saqueando alas de pacientes. Médicos e estudantes, traumatizados pela brutalidade, tiveram que se proteger da turba enfurecida.
A falta de segurança no ambiente de trabalho levou a uma greve nacional de 24 horas entre os profissionais de saúde em todo o país. Mais de um milhão de médicos aderiram à paralisação, exigindo justiça e uma nova lei que garanta sua proteção. A categoria clama por um ambiente seguro e efetivo para exercer sua profissão.
Fonte: @ Nos
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