Empresa de Elon Musk implantou um chip cerebral, com fios conectivos e um robô, em paciente tetraplégico (janeiro ’22). Estes participantes experimentam dispositivo, controlam cursor/teclado por pensamentos, sinais cerebrais, funcionalidade aprovada (Estudo PRIME).
A primeira cobaia da Neuralink, a startup de implante de chip cerebral de Elon Musk, desenvolveu uma complicação algumas semanas após ter sido implantada. Em um comunicado no blog, a empresa divulgou que diversos fios conectivos do chip se retraíram do cérebro de Noland Arbaugh, o que afetou a rapidez e a efetividade dos dados do implante Neuralink. A Neuralink ofereceu poucas informações sobre o incidente, porém afirmou ter conseguido tornar o implante Neuralink mais sensível para melhorar ainda mais seu desempenho.
No segundo parágrafo, a empresa de Elon Musk, a Neuralink, está focada em inovações tecnológicas para aprimorar a conexão entre o cérebro e as máquinas. Com o objetivo de revolucionar a interface cérebro-máquina, a Neuralink tem investido em pesquisas avançadas para garantir que os implantados possam desfrutar de benefícios cada vez mais significativos. Elon Musk, o visionário por trás da Neuralink, está determinado a transformar a forma como interagimos com a tecnologia, promovendo avanços extraordinários no campo da neurociência.
Neuralink: Implante Cerebral de Arbaugh e o Estudo PRIME
Arbaugh, o primeiro paciente humano da Neuralink, está tetraplégico desde 2016, após um acidente de mergulho. O chip foi implantado nele em janeiro como parte de um teste chamado PRIME Study, abreviação de Precise Roboically Implanted Brain-Computer Interface. A intenção é estudar a segurança do implante e do robô cirúrgico e testar a funcionalidade de seu dispositivo, disse a empresa em uma postagem de blog de 2023 sobre o recrutamento de participantes do experimento.
Os pacientes do estudo têm chips colocados cirurgicamente na parte do cérebro que controla a intenção de movimento. O chip, instalado por um robô, registra e envia sinais cerebrais para um aplicativo, com o objetivo inicial de ‘garantir às pessoas a capacidade de controlar um cursor ou teclado de computador usando apenas seus pensamentos’, explicou Neuralink anteriormente.
Cerca de um mês após a operação, Elon Musk disse que Arbaugh poderia controlar um mouse de computador com o cérebro depois de ter o chip implantado. Em última análise, a ambição da Neuralink é usar implantes para conectar cérebros humanos a computadores para ajudar, por exemplo, pessoas paralisadas a controlar smartphones ou computadores ou pessoas cegas a recuperar a visão.
Tal como as interfaces cérebro-máquina existentes, o implante da empresa recolheria sinais eléctricos enviados pelo cérebro e os interpretaria como ações. Musk disse anteriormente que o primeiro produto da empresa se chamaria Telepatia, acrescentando que seus usuários iniciais serão pessoas que perderam o uso dos membros. ‘Imagine se Stephen Hawking pudesse se comunicar mais rápido do que um digitador rápido ou um leiloeiro. Esse é o objetivo’, escreveu Musk.
Os consumidores não terão acesso generalizado à tecnologia tão cedo. Antes que os implantes cerebrais da Neuralink cheguem ao mercado mais amplo, eles precisarão de uma aprovação regulatória mais ampla. A Neuralink já recebeu autorização da FDA (Food and Drug Administration), órgão do governo americano que autoriza testes em humanos, e informou a agência sobre esse novo problema, de acordo com o Wall Street Journal, que relatou a história pela primeira vez.
Fonte: © CNN Brasil
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