Ibevar-Fia Business School produziu dados de crescimento discretos de segmentos. Taxa de inadimplência, média de valores reais e estimados, intervalo e taxa de recursos livres aponta-se. Estimativas de valor estimado e taxa de taxa de inadimplência e crescimento.
A taxa de inadimplência (recursos livres) deve permanecer em um intervalo entre 5,12% e 5,86%, com uma média prevista de 5,49% para abril de 2024. Essa variação implica em uma redução de 0,05 p.p. em relação ao valor real de janeiro de 2024 (último valor divulgado) e um aumento de 0,08 p.p. em relação ao valor estimado para março de 2024. As informações foram projetadas pelo Ibevar-Fia Business School, ressaltando a importância de monitorar de perto a taxa de inadimplência para tomadas de decisão assertivas.
É essencial que as instituições financeiras estejam atentas às oscilações da taxa de inadimplência e adotem medidas preventivas para evitar default de pagamentos. Manter a taxa de delinquência dentro de limites aceitáveis é fundamental para a saúde financeira das organizações, garantindo a sustentabilidade a longo prazo. A análise constante da taxa de inadimplência é crucial para a gestão eficaz dos recursos e a mitigação de riscos financeiros.
Taxa de inadimplência: análise e projeções para abril de 2024
Considerando-se o aumento de atrasos nos recursos livres observado recentemente, as estimativas apontam para uma taxa de inadimplência que deve situar-se entre a média de 5,49% e o limite superior de 5,86% no próximo mês de abril de 2024. Verifica-se um incremento em relação à tendência anterior, o que pode ser atribuído ao crescimento das vendas projetadas em condições ligeiramente menos favoráveis para a quitação das dívidas.
Impacto do crescimento discreto nas vendas de varejo
Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da Fia Business School, comenta que o crescimento discreto das vendas de varejo no terceiro trimestre de 2024 está diretamente relacionado às projeções de taxa de inadimplência. No período de abril a junho de 2024, espera-se que o varejo restrito cresça 2,1%, enquanto o segmento ampliado, que inclui veículos e material de construção, apresente um aumento ligeiramente superior, de 2,5%.
Análise por segmento e perspectivas futuras
Ao examinar o estudo por segmento, observa-se que o crescimento varia entre diferentes setores. Artigos para uso pessoal apresentam um crescimento de 8,5%, seguido por Tecidos e calçados com 3,7%, Veículos com 3,5%, Material de construção com 2,5% e Artigos farmacêuticos com 2,1%. Em contrapartida, segmentos como Alimentos, Supermercados, Material de escritório e Combustíveis apontam estabilidade, enquanto Livros, jornais e revistas registram um decréscimo de 2,0%.
Recuperação das vendas e desafios para expansão
Nota-se uma leve recuperação das vendas desde o início de 2024, impulsionada pela redução da inflação e seus efeitos sobre a massa real de pagamentos. No entanto, a persistência de taxas de juros elevadas continua a ser um obstáculo significativo para uma expansão mais robusta do mercado, como aponta Claudio Felisoni, presidente do Ibevar e professor da Fia Business School.
Fonte: @ Mercado e Consumo
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