Presidente da estatal destaca controle estatal na decisão sobre dividendos, com forte queda das ações devido à execução do Plano de Investimentos.
A Petrobras é uma das maiores empresas do Brasil, atuando principalmente no setor de energia. Com sede no Rio de Janeiro, a Petrobras atua em diversas áreas, desde a exploração e produção de petróleo até a distribuição de combustíveis. A empresa também é responsável por investimentos em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias para o setor energético.
A Petrobras é uma empresa estatal, ou seja, controlada pelo governo brasileiro. Isso significa que suas operações são reguladas e acompanhadas de perto pelo poder público. Apesar de ser uma empresa estatal, a Petrobras também é listada na bolsa de valores, o que permite a participação de acionistas privados em seu capital. A transparência nas operações da Petrobras é fundamental para manter a confiança dos investidores e da sociedade como um todo.
Afirmação do presidente da Petrobras sobre intervenção política na estatal
Jean Paul Prates, presidente da Petrobras, ressaltou nesta quarta-feira (13) que as especulações em torno de intervenção política na estatal são infundadas e apenas buscam criar discórdias. Em uma publicação em suas redes sociais, Prates enfatizou que a Petrobras é uma corporação de capital misto controlada pelo Estado Brasileiro, com controle legítimo exercido pela maioria do seu Conselho de Administração. Ele reiterou que o direcionamento do conselho em relação à empresa não deve ser interpretado como intervenção, mas sim como parte do exercício soberano dos representantes do controle da companhia.
Decisão sobre dividendos e forte queda das ações da Petrobras
A fala de Prates surge em meio às indicações de analistas de que a Petrobras está sofrendo ingerência política por parte do governo federal. A crise se instaurou na última quinta-feira (7), quando a estatal anunciou que não distribuirá dividendos extraordinários neste ano. O conselho de administração aprovou o encaminhamento à Assembleia Geral Ordinária (AGO) para o pagamento de R$ 14,2 bilhões referentes ao quarto trimestre, totalizando R$ 72,4 bilhões em dividendos para o exercício de 2023. No entanto, a decisão de adiar o pagamento de dividendos extras provocou uma reação negativa no mercado, resultando em uma forte queda das ações, que acumularam uma retração de quase 10% entre sexta-feira e a quarta-feira seguinte.
Controle estatal na Petrobras e execução do Plano de Investimentos
A direção da estatal afirmou que a reserva dos dividendos é uma medida para garantir o pagamento aos acionistas em períodos de maior necessidade de investimento. A empresa negou que os valores reservados seriam destinados a investimentos ou quitação de dívidas. Prates reforçou que a postura do conselho de administração, orientada pelo Presidente da República e seus ministros diretos, reflete a aplicação da estratégia definida nas decisões sobre dividendos. O presidente salientou a importância de trabalhar de forma eficaz e eficiente na execução do Plano de Investimentos da Petrobras, no valor de meio trilhão de reais para os próximos cinco anos, visando a geração de empregos, renda, pesquisa, impostos, lucro e dividendos compatíveis com os resultados e ambições da empresa.
Fonte: © CNN Brasil
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