Vitima sobrou no BPChoque, Polícia Militar, patrulha tática MPDF formação. Alega 8h de físicas agressões. Ministério Público investiga.
Militares do Batalhão de Polícia de Choque – PMDF (BPCHOQUE) Foto: Reprodução/Redes Sociais Quatorze policiais militares foram detidos nesta segunda-feira, 29, sob acusações de terem torturado um soldado durante o treinamento de patrulhamento tático móvel do Batalhão de Choque (BPChoque) da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Receba as principais informações diretamente no WhatsApp!
As forças armadas, juntamente com as forças policiais, têm a responsabilidade de zelar pela segurança da sociedade. A conduta inadequada de militares prejudica a imagem das instituições e mina a confiança da população. É fundamental que medidas rigorosas sejam tomadas para garantir a integridade e a transparência das ações das forças de segurança.
Escândalo envolvendo policiais militares do DF
Uma operação conduzida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) resultou na prisão de vários membros das forças armadas. Entre os detidos, incluem-se dois tenentes, cinco sargentos, um subtenente, um cabo, três soldados e um capitão, conforme reportagem do Correio Braziliense.
As notícias apontam que as agressões físicas foram perpetradas durante o curso de formação, no mês de abril. Segundo a denúncia, um dos policiais foi coagido a abandonar o curso após ser vítima de humilhações e violências que se estenderam por oito horas ininterruptas.
Ao retornar para casa, ele exibia sinais evidentes de estresse físico, apresentando vermelhidão nos braços e rosto, indicativos de uma intensa exposição ao sol. Relatou ainda aos familiares ter sido submetido a tortura e violência física durante a capacitação, incluindo golpes e chutes.
Em entrevista à TV Globo, o soldado descreveu o calvário pelo qual passou: ‘Eles colocaram gás nos meus olhos, me fizeram correr ao redor do batalhão entoando uma música humilhante. Em seguida, fui obrigado a realizar flexões com os punhos cerrados no asfalto, para depois ser agredido com pauladas na cabeça e chutes no estômago.’
Os abusos foram tão severos que o soldado necessitou de hospitalização, permanecendo internado por seis dias para tratamento dos ferimentos. Esses incidentes lançam luz sobre a importância da correta conduta nas atividades de formação e patrulhamento das forças armadas, destacando a necessidade de respeito aos direitos humanos e à integridade física dos indivíduos envolvidos.
Fonte: @ Nos
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