Troopa de choque desmontou acampamento palestino no campus. Assembleia de estudantes ilegais. Pro-palestinos manifestavam contra Israel. Investimentos direcionados a Israel: desinvestimento. Após protestos, manifestantes solicitavam anistia. Cessar-fogo na Faixa de Gaza. Troopa de choque interveio. Manifestantes pro-palestinos em acampamento.
No sábado (4), a polícia deteve diversos manifestantes na Universidade da Virgínia, nos Estados Unidos, durante a ocupação de um acampamento pró-Palestina no campus.
Os protestadores foram levados para a delegacia para prestar esclarecimentos sobre a situação, que gerou bastante controvérsia dentro e fora da universidade. A liberdade de expressão é um direito fundamental, mas em alguns casos, a manifestação pode resultar em ações legais, como a detenção dos envolvidos.
Operações da Tropa de Choque para Desmontar Acampamentos de Manifestantes Pro-Palestinos
As prisões foram efetuadas após as autoridades afirmarem que a ‘assembleia dos estudantes era ilegal’. Agentes da tropa de choque entraram no campus e desmontaram rapidamente as barracas, por volta das 16h, horário de Brasília. Os manifestantes pró-palestinos estavam protestando no local por cinco dias, de acordo com a imprensa local.
No início desta semana, o grupo ‘UVA Encampment para Gaza’ divulgou um comunicado no Instagram solicitando que a universidade encerre os investimentos direcionados a Israel. A declaração denunciou a ‘militarização do campus pela administração da Universidade da Virgínia’, questionando a falta de ação diante dos ataques de supremacistas brancos em Charlottesville, em 2017.
A UCLA planeja retomar suas operações completamente na segunda-feira (6), conforme comunicado da universidade. Enquanto isso, autoridades dos EUA e de Israel apontam que a finalização de um acordo de cessar-fogo pode demandar mais alguns dias. Além disso, a polícia de Nova York desmantelou um acampamento pro-palestino na NYU.
Os protestos em universidades têm sido cenários de confronto, com mais de 2.000 prisões registradas desde 18 de abril nos EUA e também em instituições no exterior, incluindo renomadas faculdades na França. De maneira geral, os estudantes estão exigindo que as universidades cortem laços com empresas associadas a Israel.
As reivindicações de desinvestimento por parte dos manifestantes estudantis variam de instituição para instituição. Diante da escalada da violência e da possibilidade de expulsão, parte dos alunos também solicita anistia após o término dos protestos. Eles clamam por um cessar-fogo na Faixa de Gaza e criticam o suporte do presidente Joe Biden a Israel.
Com informações da Reuters, os protestadores continuam a ecoar suas vozes em defesa da causa, alimentando um debate acalorado sobre a política externa e as relações interculturais. A variedade de exigências e as múltiplas manifestações revelam a diversidade de opiniões e o engajamento por trás das reivindicações estudantis.
Fonte: @ CNN Brasil
Comentários sobre este artigo