Na nova faixa, a cantora aborda seu relacionamento abusivo, revelando como quase fiquei cega e precisei pedir socorro após a violência.
Pocah, cujo nome verdadeiro é Viviane de Queiroz Pereira, compartilhou uma experiência de violência doméstica que enfrentou no passado. Em sua nova música, ‘Livramento’, a artista de 29 anos expressou sua tristeza em relação ao relacionamento marcado por violência e manifestou sua gratidão por ter conseguido se libertar dessa situação. Agradeço a Deus por ter me dado força para seguir em frente.
No relato, ela menciona como a agressão emocional afetou sua vida e a importância de buscar ajuda. ‘Livramento’ é um testemunho poderoso de superação e um lembrete de que é possível escapar da violência doméstica. É fundamental falar sobre esses temas e apoiar quem precisa, especialmente com acompanhamento.
Reflexões sobre a Superação da Violência Doméstica
‘Sou grata por não ter desistido de mim mesma, mesmo quando eu mesma quase desisti’, é uma frase impactante que ressoa na letra de uma música. Essa faixa integra o álbum autobiográfico intitulado Cria de Caxias, que será lançado nesta terça-feira (3) às 21h. Muitas pessoas, em situações de desespero, já quase abandonaram a luta por suas vidas, sentindo-se impotentes diante de problemas que parecem não ter solução. Eu sou diagnosticada com depressão e ansiedade. Graças a Deus, atualmente estou sob acompanhamento médico e tudo está sob controle, mas houve momentos em que quase deixei a depressão tomar conta de mim. Quando digo, ‘Deus, muito obrigada’, é porque a única coisa que realmente me impediu foi a intervenção divina; eu tentei de várias maneiras, mas estou aqui porque Ele não permitiu.
Experiências de Agressão e Abuso
Na última agressão que sofri, quase fiquei cega dentro da casa onde morava com essa pessoa. Eu gritava que estava cega e que precisava ir ao hospital. No entanto, essa pessoa me levou, mas eu ouvia outras pessoas dizendo para não me levar, com medo de que eu o colocasse na cadeia. Naquele momento, percebi que não poderia voltar para aquela casa nunca mais. Só queria estar com minha mãe e minha filha. Não podia morrer nem criar uma criança em meio a tanta violência doméstica. Declarei que nunca mais voltaria e, de fato, não voltei.
Denúncias e o Ciclo da Violência
A artista já compartilhou diversas vezes sobre a violência que enfrentou do ex-marido, pai de sua filha Victória, que hoje tem 8 anos. ‘Tentei denunciar a situação e cheguei a ligar para pedir socorro em um momento em que pensei que ia morrer. Liguei para a polícia, mas ele me trancou dentro de casa, desceu e atendeu os agentes na porta, alegando: ‘É apenas uma briga de marido e mulher, está tudo bem, ela está descansando lá”, relatou durante uma participação no PodDelas em 2022. A realidade da violência doméstica é complexa e muitas vezes invisível, mas é fundamental que as vítimas encontrem a coragem de buscar ajuda e apoio.
Fonte: © Revista Quem
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