Chamada: Modelo prioriza exercícios, libera consumo moderado de vinho, combate fome oculta e carência nutricional. Pirâmide alimentar anterior não mais rigorosa. Ideal IMC.
De acordo com uma pesquisa divulgada na Revista Brasileira De Reumatologia, os cidadãos do Brasil enfrentam o desafio da fome oculta, que é a falta de nutrientes não visível em nossa pirâmide alimentar — ou seja, não há sintomas evidentes para essa deficiência, mas ela pode resultar em várias doenças ao longo do tempo.
A implementação de um esquema alimentar baseado na pirâmide alimentar pode ser fundamental para combater a fome oculta. Seguir um modelo alimentar equilibrado, conforme orientado pelo guia alimentar oficial, é essencial para garantir a ingestão adequada de nutrientes e prevenir possíveis complicações de saúde. Manter-se atento às recomendações da pirâmide alimentar pode ser a chave para uma vida mais saudável e equilibrada.
Modernização da Pirâmide Alimentar para uma Vida Saudável
Muitos estão familiarizados com a pirâmide alimentar como um guia para uma alimentação saudável. Com isso em mente, a Escola de Saúde Pública de Harvard inovou a pirâmide alimentar, utilizando as mais recentes e melhores evidências científicas disponíveis para oferecer à população um esquema que facilite as escolhas alimentares, promovendo saúde e bem-estar. Esta nova abordagem foi nomeada de Healthy Eating Pyramid (Pirâmide da Alimentação Saudável) e suas diretrizes são inestimáveis para iniciar um novo modelo de vida.
Adeus Sedentarismo! Diferentemente do modelo anterior da pirâmide alimentar, que priorizava o consumo de carboidratos na base, o modelo de Harvard destaca a importância da prática de atividades físicas e do controle do peso como pilares fundamentais – recomendações ausentes no esquema anterior. Segundo a equipe de Harvard, esses dois elementos são cruciais para a manutenção da saúde do corpo. Os pesquisadores afirmam que realizar uma caminhada de 30 minutos por cinco dias na semana é suficiente para manter o corpo ativo. Para aqueles que preferem atividades mais intensas, 25 minutos de exercícios aeróbicos, musculação, dança ou esportes três vezes por semana são recomendados, podendo ser combinados de acordo com a preferência. A regra é manter-se em movimento.
Além da atividade física, manter-se dentro do peso ideal e evitar o acúmulo de gordura abdominal são aspectos essenciais. O Índice de Massa Corporal (IMC) ideal deve estar entre 18,5 e 25 Kg/m², e a circunferência abdominal não deve ultrapassar 102 cm para homens e 88 cm para mulheres.
Diversificando o Prato: As frutas e legumes, ricos em vitaminas, são a base de uma alimentação equilibrada. Além de auxiliarem na perda de peso, esses alimentos contribuem para a redução da pressão arterial, do risco de doenças cardiovasculares, acidente vascular cerebral (AVC) e até mesmo de certos tipos de câncer, além de promoverem um bom funcionamento intestinal. Manter a variedade nesse grupo é essencial, uma vez que cada fruta, verdura e legume oferece diferentes vitaminas e minerais. No modelo anterior, esses alimentos ocupavam todo o segundo nível da pirâmide. Algumas dicas para incluir mais desses alimentos na dieta são ter sempre frutas disponíveis para lanches e garantir a presença de verduras e legumes nas refeições principais. Os pesquisadores de Harvard alertam que as batatas não são a melhor opção de vegetal devido ao alto índice glicêmico. Recomenda-se preencher metade do prato com legumes e frutas.
Nem Todas as Gorduras são Prejudiciais: Enquanto a pirâmide anterior condenava todas as gorduras e as colocava no topo do consumo, os pesquisadores de Harvard valorizaram as gorduras mono e poli-insaturadas presentes nos óleos vegetais, com destaque para o ômega 6. Essas gorduras desempenham um papel crucial no controle dos níveis de colesterol no sangue e na proteção do coração contra doenças, sendo o azeite a estrela desse grupo. Outro nutriente essencial presente é a vitamina E, deficiente em 99,7% dos brasileiros, de acordo com estudos. Esta vitamina desempenha um papel fundamental na proteção das células contra danos oxidativos.
Fonte: @ Minha Vida
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