Paulo Gonet affirmou que nenhuma mudança justifica a flexibilização da prisão no processo de investigação sobre o assassinato de Marielle Franco, inclusive em relação a solicitações, evolução do inquérito, redes ilegais e medidas, incluindo medidas cautelares alternativas oferecidas.
O Procurador-Geral da República, Paulo Gonet, fez uma manifestação em defesa da manutenção da prisão preventiva do delegado Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio de Janeiro, suspeito de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco. Em seu parecer encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), o PGR ressaltou que não houve alterações significativas no panorama geral da investigação que justifiquem a flexibilização da detenção. Segundo Gonet, a liberdade do delegado poderia resultar em interferências prejudiciais ao andamento do inquérito, como já teria ocorrido após a trágica morte de Marielle.
No segundo parágrafo, o Procurador-Geral reforçou a importância da atuação do Ministério Público na garantia da ordem e da justiça, destacando a necessidade de medidas cautelares para preservar a integridade das investigações. A Procuradoria-Geral da República enfatizou que a prisão preventiva de Rivaldo Barbosa é fundamental para assegurar a eficácia das apurações e evitar possíveis interferências indevidas. A atuação conjunta do MP e do STF é essencial para a garantia da segurança jurídica e da verdade no desfecho desse caso tão emblemático.
Procuradoria-Geral da República (PGR) Intervém no Caso Marielle Franco
O papel da Procuradoria-Geral da República (PGR) tem sido fundamental na evolução do caso envolvendo o assassinato de Marielle Franco. Em uma manifestação encaminhada ao STF, a PGR destacou a importância de medidas cautelares para garantir a efetividade da investigação. Segundo a PGR, o envolvimento do delegado com milicianos e contraventores levanta sérias preocupações.
A solicitação da PGR para que Rivaldo Barbosa responda ao processo em liberdade tem gerado debates acalorados. Enquanto a defesa argumenta que o delegado não representa risco à ordem pública, a PGR alerta para os possíveis impactos negativos de sua libertação. Com base nas redes ilegais existentes no Rio de Janeiro e no poder econômico do acusado, a PGR enfatiza a necessidade de medidas mais enérgicas.
A denúncia oferecida pela Procuradoria-Geral da República na terça-feira, 7, contra Rivaldo Barbosa e outros quatro indivíduos, incluindo o atentado que resultou na morte de Marielle Franco, coloca o STF em uma posição crucial. A decisão sobre a abertura de uma ação penal agora está nas mãos do Supremo Tribunal Federal, que deve considerar cuidadosamente as informações apresentadas pela PGR.
A atuação da Procuradoria-Geral da República neste caso exemplifica a importância da investigação processual e da aplicação de medidas cautelares adequadas. A PGR está comprometida em garantir que a justiça seja feita e que os responsáveis pelos crimes sejam responsabilizados. O desfecho desse inquérito terá repercussões significativas não apenas para os envolvidos, mas também para a sociedade como um todo.
Fonte: @ CNN Brasil
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