Receios aumentaram após a autorização do presidente Biden para a Ucrânia usar mísseis de longo alcance que podem atingir a Rússia, levando a ajustes de posições e referência global de preços no New York Mercantile Exchange.
O mercado de petróleo continua a ser afetado pelas tensões geopolíticas, com potenciais escaladas na guerra entre a Rússia e a Ucrânia, e as preocupações com a demanda de combustíveis fósseis no mundo.
Com o petróleo Brent operando em queda, por volta das 13h30, na Intercontinental Exchange (ICE), o referencial global de preços caiu 0,40% a US$ 73,01 por barril. Enquanto isso, o petróleo americano, ou WTI, também caiu 0,30% a US$ 69,21 por barril. Esse cenário ilustra o impacto das tensões geopolíticas no mercado de petróleo, com o petróleo _brent_ e _WTI_ sendo os principais indicadores de preços no mercado internacional de petróleo.
Precificação do Petróleo Abalada Pelos Ajustes de Posições
No mercado de commodities, a valorização do petróleo WTI para o mês de dezembro em meio a uma guerra de posições entre a Rússia e a Ucrânia não demorou para chegar ao Brasil. Isso fica evidente na New York Mercantile Exchange (Nymex), onde o petróleo WTI recuou 0,35% a um preço de US$ 68,95. No entanto, essa queda deve ser analisada em conjunto com a referência global de preços do petróleo.
A alça de preço do petróleo, como muitos outros derivados, tem sido afetada por uma combinação de fatores. Entre estes, está a tensão entre a Rússia e a Ucrânia, após as autorizações do presidente Biden para a Ucrânia usar mísseis de longo alcance dos Estados Unidos que podem atingir a Rússia. Segundo o IG, um relatório destaca que as preocupações com o fornecimento de combustível, energia e gás natural têm impulsionado os preços do petróleo. Isso se deve a uma interrupção na produção devido a um corte de energia em terra no campo petrolífero Johan Sverdrup da Noruega, o maior da Europa Ocidental.
Como resultado, as expectativas de preços do petróleo continuam a ser moldadas pelas notícias de guerra e pela valorização dos combustíveis, energia e gás natural. A luta por controle do mercado de derivados, incluindo o petróleo, continua intensa.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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