Mudanças nas projeções da Organização dos Países Exportadores e enfraquecimento da economia chinesa afetaram os preços do óleo na bolsa mercantil de Nova York, influenciando a previsão de crescimento, inflação ao consumidor e importações de óleo cru.
O mercado de petróleo experimentou uma forte volatilidade na última terça-feira (10), com os preços dos contratos futuros de petróleo fechando a sessão em queda acentuada. Isso ocorreu após a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisar para baixo as suas expectativas de demanda, diante de sinais de desaceleração da economia chinesa.
A redução nas perspectivas de demanda de petróleo reflete a incerteza em relação ao crescimento econômico global, especialmente em relação ao mercado chinês, que é um dos principais consumidores de óleo cru. Com isso, os investidores estão se mostrando mais cautelosos, levando a uma queda nos preços do combustível. Além disso, a volatilidade no mercado de petróleo também é influenciada pela flutuação do preço do barril de petróleo, que é um importante indicador da saúde da economia global e da demanda por energia. A incerteza é o novo normal no mercado de petróleo.
Preços do Petróleo Sofrem Recuo
O Petróleo WTI, referência americana, para entrega em outubro, fechou com uma queda de 4,31% na bolsa mercantil de Nova York (Nymex), atingindo o valor de US$ 65,75 o barril. Já na bolsa Intercontinental (ICE), o barril do Petróleo Brent, referência global, para novembro, recuou 3,69%, alcançando o valor de US$ 69,19 o barril. Essa queda nos preços do Petróleo é um reflexo das incertezas no mercado de energia.
Previsão de Crescimento da Demanda por Petróleo
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) revisou sua previsão de crescimento da demanda por Petróleo este ano, após adiar o aumento planejado na produção na semana passada. A Opep estima que a demanda por Petróleo deve aumentar em 2,03 milhões de barris por dia este ano e em 1,74 milhão de barris por dia em 2025, valores inferiores às previsões anteriores de 2,11 milhões e 1,78 milhão de barris. Essa revisão é um sinal de que a demanda por combustível pode não ser tão forte quanto se esperava.
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Os dados mais recentes da China mostraram que a inflação ao consumidor subiu menos que o esperado em agosto, enquanto as importações de óleo cru pelo país asiático se recuperaram em julho, mas permaneceram fracas sazonalmente. Esses dados podem influenciar a demanda por Petróleo e, consequentemente, os preços do óleo no mercado global.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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