Ocorrencias recentes apenas no Brasil, último registro fora do país em 2002, está presente em corrediças dos rios, áreas de distribuição, características físicas, comunidade da espécie e construção de empreendimentos.
O pato-mergulhão, uma ave de grande importância ecológica, encontra-se em perigo de extinção. A distribuição geográfica dessa espécie foi limitada, com apenas uma pequena população remanescente em território nacional. É um pato de grande porte, com uma estrutura corporal única, que se tornou cada vez mais extinto em suas áreas tradicionais de habitação.
Intensas ações de conservação são necessárias para o extinto pato-mergulhão. Uma das principais ameaças é a perda de habitat, devido à destruição da vegetação nativa e à urbanização. Além disso, a caça ilegal e a poluição também são fatores que contribuem para a situação de extinção. É imperativo que sejam implementadas medidas para proteger o habitat e reduzir a pressão humana sobre essa espécie, a fim de garantir sua sobrevivência.
Amostragem da Ocorrência da Espécie
De acordo com o Instituto Chico Mendes, as ocorrências recentes da espécie em vida livre aconteceram nas corrediças-dos-ríos das bacias hidrográficas dos rios São Francisco, Tocantins e Paraná, em partes dos Estados de Minas Gerais, Goiás e Tocantins. Essas regiões específicas são de extrema importância para a sobrevivência da espécie, ainda que ela esteja extinta em mais de 90% de sua área de distribuição original. Para entender a gravidade dessa redução da comunidade da espécie, é preciso considerar suas dezenas de anos de abandono, seja por causa da baixa diversidade de suas características-físicas, seja por causa de construção-de-empreendimentos que ameaçam sua sobrevivência.
Extinção em Regiões Abaixo da Média
Fora do País, o último registro em solo argentino foi em 2002; no Paraguai, foi em 1984. A extinção da espécie não é um problema isolado; ela é parte de um grande contexto de extinção de várias espécies em nosso planeta. Além disso, a extinção da espécie é um indicador da extinção de outras espécies, pois as áreas onde ela é encontrada são áreas que podem ser de interesse para outras espécies. Com as poucas aparições da espécie, estima-se que o pato-mergulhão esteja extinto em mais de 90% de sua área de distribuição original. No passado, suas aparições ocorriam também em Santa Catarina, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Bahia.
Extinção em Regiões Abaixo da Média e Influência da Poluição
Em levantamento feito em 2019, o animal foi colocado como criticamente ameaçado de extinção, segundo a Lista Vermelha da IUCN. Essa redução da comunidade da espécie é bastante influenciada por sua fragilidade aos impactos ambientais, principalmente por causa da baixa diversidade e altas taxas de cruzamento entre parentes próximos. Por esses motivos, a construção de empreendimentos como barragens, aumento dos sedimentos na água em decorrência da retirada da vegetação e poluição dos rios são fatores que ameaçam a vida do pato-mergulhão.
Extinção e Características da Espécie
Uma das características do pato-mergulhão é a monogamia. Ou seja, os casais possuem fortes laços de união e têm um único parceiro. No quesito reprodutivo, os principais meses são entre maio e setembro. A ninhada tem até oito ovos, que são colocados em fendas nas rochas, ocos de árvores e cavidades em barrancos de terra nas margens dos rios. Após a quebra, os filhotes deixam o ninho no dia seguinte, mas permanecem com os pais por cerca de seis meses. Atualmente, o pato-mergulhão está extinto, e é possível que a extinção da espécie esteja relacionada à fragilidade da espécie e à exposição à poluição.
Fonte: @ Terra
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