Testemunhas afirmam: intenção de abandonar menino, casal investigado; duas tentativas: corrigir em outro local, constatou ele sem marcas-fisicas. (136 caracteres)
O genitor do menino de oito anos que foi abandonado momentaneamente em diversos locais do município de Trairi, no litoral do Ceará, relatou às autoridades qual foi sua intenção ao abandonar o garoto na rua. O indivíduo e a madrasta da criança foram interrogados pela polícia nessa quarta-feira (15). Durante o depoimento, ele afirmou que não pretendia abandonar o filho, mas sim de ‘corrigir o comportamento’ dele.
No segundo interrogatório, o pai do menino mencionou que a situação de abandonamento foi um ato isolado e que não tinha a intenção de desertar de suas responsabilidades parentais. Ele ressaltou que a intenção era apenas educativa e não de abandonar o menor indefinidamente.
Investigação de Casal por Tentativa de Abandonar Menor
O casal está sendo investigado pela Delegacia Metropolitana de Trairi por tentativa de abandonar um incapaz e por tortura psicológica. O caso veio à tona quando diversas testemunhas relataram que o homem e a mulher tentaram desertar o menino em duas ocasiões distintas.
Na primeira tentativa, eles deixaram a criança sozinha à beira de uma estrada em Trairi, no Ceará. O vigilante de uma escola técnica testemunhou o ocorrido e fez com que o casal voltasse para buscar o menino. No entanto, em outra tentativa, eles o deixaram em uma rotatória, sendo flagrados por moradores locais.
Conforme constatado pelo Conselho Tutelar de Trairi, o menino não apresentava marcas físicas de agressão. Após a intervenção do órgão, a criança foi entregue à mãe, que reside em Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza. O profissional que visitou a residência onde o menino vivia com o pai e a madrasta afirmou que o menor está bem e sob os cuidados maternos.
É preocupante o ato de abandonamento de um incapaz e a tortura psicológica sofrida pela criança. A intenção do casal de deixar o menino em locais distintos evidencia a gravidade da situação. É fundamental corrigir esse tipo de comportamento para proteger os mais vulneráveis em nossa sociedade.
Fonte: @ Hugo Gloss
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