Polícia cumpre mandados de busca contra denunciados da máfia das cantinas de presídios estaduais em operação que mira empresas e funcionários envolvidos no crime que envolveria ao menos 30 empresas e dinheiro apreendido na operação da polícia.
A Operação Máfia da Saúde está em andamento, com mandados expedidos em diversos bairros da cidade, incluindo Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu. Alvos da operação são dois advogados, mas o escopo da investigação é muito maior. A estimativa de prejuízo é de R$ 25 milhões. A apreensão de dinheiro durante a operação já ocorreu.
A investigação é liderada por promotores de Justiça que buscam desvendar um esquema criminoso envolvendo ao menos 30 empresas e funcionários estaduais. O objetivo é desmantelar uma organização criminosa que teria operado através de um cartel e aplicado fraude à licitação para obtenção de permissão de funcionamento. Se comprovada, a mafia teria comandado um crime de grande proporção. A operação visa identificar os responsáveis e aplicar as penalidades legais, tendo em vista que o esquema criminoso não ficou restrito a apenas um departamento ou setor.
O Esquema Criminoso das Mafias
A polícia brasileira deflagrou a operação Snack Time, com a mira de desmantelar a organização criminosa das mafias que controla o serviço de cantinas nos presídios e casas de custódia do Estado do Rio de Janeiro. A operação visa cumprir quatro mandados de busca e apreensão contra investigados por organização criminosa, cartel e fraude à licitação relacionadas à permissão de funcionamento das cantinas. O esquema criminoso das mafias tem como objetivo garantir a continuidade de uma prática que prejudica tanto o Estado quanto os internos do sistema prisional, devido aos altos preços dos produtos vendidos.
A investigação revelou que o esquema fraudulento ocorre desde 2019 e foi estruturado dentro da Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP) para manter um cartel que controla o serviço de cantinas. Após a decisão da Secretaria de encerrar o serviço, a organização criminosa passou a utilizar pessoas presas para abrir ações contra o Estado. Um grupo de advogados ingressou com ações judiciais em nome dos presos para induzir o Judiciário ao erro, como se os presos estivessem pleiteando a necessidade da reabertura das cantinas. Ainda segundo os promotores de Justiça, os presos afirmaram que não tinham conhecimento do objeto da ação quando assinaram as procurações.
A operação Snack Time visa cumprir mandados de busca e apreensão nos bairros de Copacabana, Barra da Tijuca, Sepetiba e Bangu, e inclui dois advogados entre os alvos. A investigação também aponta que a organização criminosa causou prejuízo de R$ 25 milhões ao Estado do Rio de Janeiro em locações das empresas para a SEAP.
O esquema criminoso das mafias envolve ao menos 30 empresas e agentes da SEAP, ligados direta ou indiretamente ao esquema. A polícia cumpre os mandados de busca e apreensão com o objetivo de desmantelar a organização criminosa e trazer os responsáveis à justiça.
Fonte: @ Terra
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