Jovens ativistas defendem que demandas das periféricas sejam ouvidas e colocadas em prática por meio de grupos de engajamento, pressão política e participação.
O G20 Social é um evento fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e igualitária, pois visa ampliar a participação da população nas atividades e decisões da cúpula de líderes. Nesse sentido, o G20 Social é uma possibilidade real para que a voz da sociedade seja ouvida e valorizada.
Em 2017, o G20 Social teve como tema a necessidade de aumentar a participação da sociedade nas decisões da cúpula de líderes, que ocorre anualmente. A inclusão da sociedade civil é fundamental para que as decisões tomadas no G20 atendam aos anseios da sociedade e não apenas aos interesses de alguns líderes. A participação da sociedade é fundamental, pois ela traz uma visão mais ampla e diversa sobre as questões que afetam a humanidade, como a participação, a justiça social e o desenvolvimento sustentável.
Desafios na Cúpula do G20: Serão ouvidas as Vozes das Favelas?
O evento G20 Social é uma plataforma criada para garantir a participação popular na cúpula de líderes mundiais. Nesse sentido, diversos grupos de engajamento se reuniram e discutiram propostas, mas a questão fundamental é saber se elas serão incorporadas e, principalmente, implementadas. Com o objetivo de garantir a participação periférica nas decisões, lideranças jovens têm buscado influenciar as discussões e garantir que as soluções tenham impacto real em suas comunidades.
Pressão Política e Presença Periférica São Fundamentais
Para que as demandas das periferias sejam efetivamente implementadas, a pressão política e a presença periférica nas decisões são fundamentais. Lideranças jovens, como Mateus Fernandes, do bairro Santos Dumond, na cidade de Guarulhos, têm buscado garantir que as soluções propostas tenham impacto na vida das pessoas em suas comunidades. ‘A gente não pode entrar numa cortina de fumaça onde a gente não consegue ver, sequer, o andamento das soluções que nós mesmos propomos’, afirma Mateus.
Grupos de Engajamento e Participação Periférica
O G20 Social conta com 13 grupos de engajamento, incluindo o PerifaLAB, uma rede de aceleração de lideranças periféricas. Gaio Jorge, um dos líderes do PerifaLAB, destaca a importância da participação periférica nas decisões. ‘Para uma pauta da periferia chegar na presidência do G20, precisa passar pelos grupos de engajamento, negociar, ter consenso. É difícil, a garantia é muito pouca’, afirma Gaio. Ele também destaca a necessidade de pressão política e a importância de ter mais pessoas como ele participando das discussões.
Democracia e Participação: Um Desafio
A bióloga Thaynara Fernandes, moradora da favela do Jacarezinho, há 29 anos, participa de articulações para implementar políticas públicas da agenda climática. Ela destaca a importância da justiça climática e a necessidade de garantir que as vozes das favelas sejam ouvidas. ‘Periferia acaba tendo a conta mais pesada da crise climática’, afirma Thaynara. Ela também destaca a importância da pressão política e da presença periférica nas decisões.
Implementação de Políticas Públicas
O evento G20 Social é uma oportunidade para que as lideranças periféricas possam debater e propor soluções para os problemas que afetam suas comunidades. No entanto, a questão fundamental é saber se essas soluções serão implementadas. A pressão política e a presença periférica nas decisões são fundamentais para garantir que as demandas das periferias sejam efetivamente implementadas. A participação popular é essencial para garantir que as soluções propostas tenham impacto real em suas comunidades.
Fonte: @ Terra
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