Desequilíbrio fiscal, dívida pública alta e câmbio desfavorável aumentam as notícias negativas sobre vitória de pacote fiscal em meio à deterioração da economia global sob Trump.
Com o avanço dos resultados eleitorais nos Estados Unidos, pessimismo começou a pairar no ar, influenciando decisões econômicas em todo o mundo. O mercado financeiro, particularmente, não demorou a reagir, com investidores demonstrando uma tendência negativa em relação às perspectivas econômicas. O medo de uma possível desânimo nas relações internacionais e a consequente instabilidade econômica gerou um clima de apreensão entre os especialistas, levando alguns a questionar a viabilidade de projetos de longo prazo.
No Brasil, o cenário econômico não parecia ser mais promissor. Com um pessimismo generalizado, o governo federal estava sob pressão para implementar medidas de austeridade financeira, o que poderia ter um impacto econômico significativo na população. A população, por sua vez, começou a perder o otimismo em relação ao futuro, o que poderia levar a uma diminuição da pessimismo, mas também poderia levar a uma tendência negativa na economia. Alguns economistas começaram a questionar se o país estava preparado para lidar com as consequências de uma política econômica pessimista.
O Pessimismo Tomou Conta do Mercado, Mas um Pacote Fiscal Pode Aliviar a Dor.
A promessa de anunciar um pacote de medidas para normalizar o arcabouço fiscal em 2025 pode trazer um alívio temporário para o mercado, mas as chances de que essas medidas consigam reverter o pessimismo que se instalou são muito baixas, reforçando uma visão negativa do futuro econômico. Neste cenário, a continuidade do crescimento da dívida pública e o provável aumento do câmbio tendem a agravar a crise fiscal brasileira no médio prazo, criando um ciclo de desânimo que pode ser difícil de quebrar.
Durante o Investment Managers Forum, evento promovido pelo banco UBS em 11 de novembro, três grandes nomes da economia nacional – Henrique Meirelles, Pedro Jobim e Carlos Viana de Carvalho – compartilharam sua visão sobre a situação econômica brasileira. Meirelles, ex-ministro da Fazenda e ex-presidente do Banco Central, destacou a influência da vitória de Trump e das consequências da guerra comercial entre EUA e China na economia global e, consequentemente, no Brasil. Ele enfatizou que o Brasil, dependente das exportações de commodities, será afetado com o aumento das tarifas, reforçando a necessidade de um ajuste fiscal para se manter competitivo.
O pessimismo de Meirelles se baseia na expectativa de que o governo brasileiro não seja capaz de implementar medidas suficientes para reverter a expectativa de desancoragem da inflação e a deterioração da situação fiscal. Ele também se manifestou sobre a dívida pública, considerando-a insustentável e afirmando que o alerta do Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre o crescimento da dívida pública até 91% do PIB no próximo mandato presidencial é um dos principais problemas que enfrenta o País.
Além disso, o resultado da eleição americana também foi visto como um fator que pode aumentar o pessimismo com a política fiscal brasileira, com o modelo adotado pelo governo Lula teria subido muito a despesa obrigatória e deixado pouca sobra para as despesas discricionárias, deixando o governo de mãos atadas. Diante disso, o futuro econômico brasileiro parece seguir em direção a um cenário negativo, com a dívida pública crescendo e o câmbio aumentando, impactando negativamente a situação fiscal do País.
Nesse contexto, a promessa de um pacote fiscal pode ser vista como um último recurso para tentar aliviar a crise, mas as chances de sucesso são baixas. A população brasileira está cada vez mais desanima, com a falta de perspectivas econômicas e a instabilidade política afetando a confiança no futuro do País. Portanto, a situação econômica brasileira é complexa e difícil de ser resolvida, com o pessimismo se instalando como uma realidade difícil de ser superada.
Fonte: @ NEO FEED
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