A moeda brasileira, relembrando a segunda-feira, ainda precisa subir 52% para bater o recorde histórico. A cotação disparada de compra, Ptx, afeta o câmbio comercial.
Com a vitória de Donald Trump na disputa pela Casa Branca em 2016, muitas informações erradas sobre o dólar circularam. Quando as pessoas buscavam informações sobre o preço da moeda americana no Brasil no Google, a plataforma de busca indicava cotação acima dos R$ 6, o que foi alardeado por internautas como a máxima histórica.
É preciso considerar que o erro não se restringe apenas a uma cotação errada, mas sim a uma interpretação equivocada. A moeda americana é fundamental para o mercado financeiro, e cotações erradas podem levar a consequências econômicas. Além disso, a cotação do dólar com relação ao real é um indicador importante para as decisões comerciais e de investimento. Portanto, é essencial buscar informações precisas e atualizadas para evitar confusão e tomadas de decisões erradas.
Atuação do Dólar
Em uma segunda-feira marcante, a cotação do dólar atingiu um patamar histórico, com uma disparada de 2,01% que o elevou aos R$ 5,86. Este valor, porém, foi informado erroneamente pelo Google, fazendo com que alguns acreditassem que o recorde nominal havia sido ultrapassado. O valor de R$ 5,90, alcançado em 13 de maio de 2020, no início da pandemia de covid-19, persiste como referência nominal.
No entanto, mesmo se o valor nominal de R$ 6 tivesse sido alcançado, não poderíamos falar em recorde de fato. É necessário considerar o poder de compra do real e do dólar ao longo do tempo para avaliar a situação. De acordo com Einar Rivero, consultor de dados financeiros e presidente-executivo da Elos Ayta, o câmbio no Brasil precisaria ultrapassar os estratosféricos R$ 8,75 para ser considerado recorde. Este valor foi atingido em setembro de 2002, sob temores do que viria no primeiro governo Lula. A conta leva em consideração as inflações do Brasil (IPCA) e dos Estados Unidos (CPI-U).
Fonte: @ Valor Invest Globo
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