Um homem de 44 anos morreu em um hospital distrital após sofrer um colapso. O diagnóstico foi doença pulmonar obstrutiva grave. O exame de eletrocardiograma foi feito. O corpo foi levado para o necrotério.
O homem de 25 anos acordou inesperadamente momentos antes de ser cremado em uma cerimônia fúnebre, restando poucos segundos para a finalização do ritual. O ocorrido chocou a comunidade local, e informações detalhadas sobre a situação foram compartilhadas pela imprensa local, causando uma grande repercussão. Rohitash Kumar, o homem envolvido, enfrentava desafios de comunicação, com dificuldades para falar e ouvir.
Acredita-se que Rohitash tenha sofrido um ataque epiléptico, que o deixou inconsciente. Ainda não há informações sobre o destino de seu corpo após o óbito e o falecido homem foi tratado como se estivesse morto. A situação trouxe à tona discussões sobre a legalidade da cremação e o tratamento dos corpos após a morte. O governo da Índia permanece em silêncio sobre o assunto, restando aos cidadãos que combatem o obscurecimento de informações. A morte prematura do homem na cerimônia cremada de morto trouxe à tona questões éticas sobre como lidar com corpos de homens falecidos, reforçando a importância de reavaliar as práticas de cremação de homens mortos.
Homem é declarado morto e após minutos, é encontrado vivo em pira funerária
O homem, identificado como Kumar, foi levado ao hospital de Jhunjhunu, onde os profissionais tentaram reanimá-lo, mas após um eletrocardiograma, confirmaram a ausência de atividade cardíaca e o declararam morto. O chefe do hospital, Dr. D. Singh, confirmou que o médico responsável elaborou um relatório post-mortem, mas em vez de realizar uma autópsia para confirmar o óbito, os profissionais enviaram o corpo ao necrotério do hospital distrital Bhagwan Das Khetan (BDK).
O hospital distrital Bhagwan Das Khetan (BDK). (Foto: Reprodução/Justdial) Posteriormente, o corpo foi encaminhado para cremação, conforme os rituais hindus, o que é um procedimento comum na cultura da região. Durante o procedimento de cremação, minutos antes de o fogo ser aceso, testemunhas relataram que Kumar começou a se mover na pira funerária. ‘A situação era nada menos que um milagre. Todos nós ficamos em choque. Ele foi declarado morto, mas lá estava ele, respirando e vivo’, afirmou uma testemunha do crematório à ETV Bharat.
O homem foi levado de volta ao hospital, mas seu quadro não melhorou. A unidade chegou a transferi-lo para o hospital Sawai Man Singh, em Jaipur, a mais de 160 quilômetros de distância, para receber tratamento adicional. No entanto, ele acabou falecendo durante o trajeto e foi declarado morto ao chegar ao hospital, na sexta-feira (22) — desta vez, sem erros.
Segundo o Times of India, os médicos do hospital distrital Bhagwan Das Khetan atribuíram a ‘suposta morte’ à insuficiência respiratória causada por uma possível doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Após o incidente, três profissionais – identificados pela mídia local como o diretor médico do hospital BDK, Dr. Sandeep Pachar, o médico de saúde comunitária, Dr.Yogesh Kumar Jakhar, e o médico Dr. Navneet Meel – foram suspensos sob acusações de negligência.
A polícia iniciou uma investigação para determinar a ordem dos fatos no caso, que expôs graves falhas no atendimento e no protocolo de declaração de óbito, levantando questões sobre a qualidade do cuidado médico e a necessidade de revisão dos procedimentos de atendimento em casos de morte.
Fonte: @ Hugo Gloss
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