Líder israelense minimiza críticas a ações militares, possível aliança futura com parlamentares democratas, campanha militar e protestos pró-palestinos.
O líder israelense, Benjamin Netanyahu, fez menção a uma Gaza ‘desradicalizada’ em seu pronunciamento no Congresso dos Estados Unidos hoje, deixando em aberto possibilidades para o futuro da região.
Em meio às tensões no enclave palestino, Netanyahu destacou a importância de parcerias entre Israel, os aliados árabes dos EUA e a população local, visando um cenário de maior estabilidade na região.
Gaza: Netanyahu Minimiza Críticas à Campanha Militar em Enclave Palestino
Ainda que diversos parlamentares democratas tenham boicotado a sua fala e milhares de manifestantes pró-palestinos estivessem protestando na região, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, minimizou as críticas à campanha militar israelense que tem devastado o enclave palestino de Gaza. Netanyahu, em meio à controvérsia, ressaltou que Israel está intensamente dedicado nos esforços de libertação dos reféns mantidos presos pelo Hamas, grupo militante que controla a região.
Manifestantes contra Israel estão apoiando o Hamas e ‘deveriam ter vergonha de si mesmos’, disse Netanyahu, alegando sem provas que eles eram patrocinados pelo Irã. Ele colocou a culpa pelos relatos de fome em Gaza no Hamas e insistiu que Israel protege os civis lá. Netanyahu afirmou que Israel está ativamente envolvido em esforços intensivos para garantir a libertação dos reféns, prometendo que serão libertados em breve.
Recebido por uma ovação dos republicanos, e uma recepção mais discreta dos democratas, Netanyahu buscou reforçar o apoio dos EUA para Israel, especialmente no envio de armas, em meio à crescente censura internacional. O primeiro-ministro israelense destacou a importância de acelerar o auxílio militar dos EUA para encerrar a guerra em Gaza e evitar um conflito regional mais amplo.
Durante seu discurso, Netanyahu abordou a possibilidade de uma ampla aliança futura no Oriente Médio entre Israel e seus vizinhos árabes, como uma defesa contra o Irã. Ele mencionou a necessidade de uma normalização histórica nas relações entre Israel e a Arábia Saudita, ressaltando que a resistência ao Estado palestino e o conflito em Gaza são obstáculos para esse acordo.
Netanyahu enfatizou sua visão de um futuro pós-guerra com uma ‘Gaza desradicalizada e desmilitarizada’, liderada por palestinos comprometidos com a paz e a coexistência com Israel. Autoridades dos EUA têm pressionado Netanyahu a criar um plano para o ‘dia seguinte’ em Gaza, enquanto o governo saudita expressa preocupações sobre a situação na região e a necessidade de avanços diplomáticos.
Fonte: @ Agencia Brasil
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