Aquisição de insulina faz parte dos contratos regulares para manter oferta pública sem interrupção, reforçando estoques para continuidade do tratamento.
O Ministério da Saúde acertou um acordo para antecipar a entrega de uma nova remessa de insulina até o fim de dezembro, garantindo o abastecimento no Sistema Único de Saúde (SUS) e evitando a interrupção do tratamento para pacientes que dependem da substância.
A medida visa reforçar os estoques de insulina, um medicamento essencial para o tratamento de pacientes com diabetes, garantindo que todos os pacientes atendidos pela rede pública de saúde possam continuar a receber o tratamento necessário. A insulina é crucial para regular os níveis de glúcido no sangue, evitando complicações graves como cetoacidose diabética ou coma diabético. Com a entrega antecipada da nova remessa, o Ministério da Saúde busca assegurar a continuidade do tratamento de todos os pacientes, garantindo assim a saúde e o bem-estar dos brasileiros.
Acordo com a Novo Nordisk prevê entrega de 93% das canetas de insulina até dezembro
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, alcançou um acordo com a gerente geral da Novo Nordisk no Brasil, Isabella Wanderley, que garantirá a entrega de 93% do volume contratado de canetas de insulina até dezembro. Isso supera a previsão inicial de 50% para este ano. A entrega antecipada da insulina é crucial para atender às necessidades de todas as pessoas que dependem desse medicamento para tratar a diabetes, como destacou a ministra.
A insulina é produzida em uma planta localizada em Montes Claros (MG), que é reconhecida como a maior fábrica de insulinas da América Latina, com cerca de 2.000 funcionários. Essa planta é responsável por 15% do fornecimento mundial de insulina. A Novo Nordisk tem um orgulhoso histórico de ser fornecedora e parceira do Sistema Único de Saúde (SUS) desde 2017, garantindo acesso a um medicamento tão importante quanto a insulina para o tratamento da diabetes.
A ministra da Saúde ressaltou que a entrega antecipada da insulina é um sinal de compromisso da empresa com o País. A insulina é um medicamento vital para o tratamento da diabetes, e a garantia de sua oferta ininterrupta é fundamental para a saúde pública. De acordo com o Ministério da Saúde, até outubro deste ano, já foram distribuídas 49,9 milhões de unidades de insulinas NPH e 10,7 milhões de insulinas regular (frascos e canetas) para todo o país.
No entanto, a situação mundial de restrição da oferta de insulina tem sido um desafio. O Ministério da Saúde atuou para superar essa situação, garantindo o abastecimento da insulina no SUS. Agora, com o acordo fechado, é possível garantir a oferta ininterrupta da insulina para a população. Todo cidadão ou cidadã que tenha indicação do uso da insulina e dificuldade de acessar o medicamento nas farmácias privadas deve se dirigir até uma Unidade Básica de Saúde para garantir o tratamento necessário.
A insulina é essencial para manter o nível de glicose no sangue dentro do normal, o que é fundamental para a saúde. A insulina é produzida por uma glândula localizada na parte inferior do estômago, chamada pâncreas, que libera a insulina em resposta à ingestão de carboidratos, como glúcido, glicosante ou açúcar. Quando a insulina entra no organismo, ela ajuda a reduzir o nível de glicose no sangue, prevenindo complicações como a neuropatia diabética, a nefropatia diabética ou a retinopatia diabética.
O Ministério da Saúde garante aquisições regulares para oferta de insulina no SUS, garantindo o abastecimento ininterrupto desse medicamento. A rede pública de saúde é fundamental para garantir o acesso à insulina para todos os cidadãos, especialmente para aqueles que não têm acesso a farmácias privadas ou que não podem pagar o medicamento. O tratamento da diabetes é uma questão de saúde pública e o Ministério da Saúde está comprometido em garantir a oferta de insulina para todos os cidadãos que a necessitam.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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