Contribuição nacionalmente determinada para a convenção-quadro das Nações Unidas sobre mudança do clima, plano para reduzir o desmatamento em florestas tropicais
📲 Siga o A10+ em suas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter. O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, irá anunciar novas metas ambiciosas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa até 2035, o que representará um passo importante na luta contra a mudança climática.
Segundo informações oficiais, a nova meta visa reduzir os níveis de emissões de no mínimo 40% em relação aos dados de 2010, o que é um desafio significativo para o setor de energia renovável. Com isso, o Brasil poderá se aproximar de seus compromissos internacionais em relação ao Acordo de Paris e contribuir para a redução da temperatura global.
Novas Emissões
A Contribuição Nacionalmente Determinada (NDC) do Brasil sofreu uma mudança significativa, passando de 59% de redução para 67% de redução nos próximos 11 anos, em relação às emissões de gases de efeito estufa. Essa nova meta visa reduzir o volume de gases, cujo parâmetro é o nível de emissões registrado em 2005, estabelecido pelo Acordo de Paris, assinado em 2015, cujo objetivo é limitar o aquecimento médio do planeta em 1,5 graus Celsius (ºC) em relação ao período pré-industrial.
Desafios Climáticos
A primeira NDC do Brasil foi estabelecida em dezembro de 2020, com objetivos de 37% de redução de emissões em 2025 e de 43% em 2030. Com a nova meta, o país busca avançar rumo à neutralidade climática até 2050, objetivo de longo prazo do compromisso climático. A revisão feita na NDC segue o princípio do Acordo de Paris de aumentar a ambição, gradualmente, permitindo ao Brasil se comprometer mais com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Plano Clima
O principal instrumento para assegurar a implementação da NDC é o Plano Clima, que enumera ações do Brasil até 2035. O plano terá eixos voltados à redução de emissões de gases de efeito estufa (mitigação) e à adaptação aos impactos da mudança do clima, com planos setoriais para cada um deles. Ao todo, serão sete de mitigação e 16 de adaptação. Para viabilizar essa nova visão de desenvolvimento, serão empregados instrumentos econômicos como o Fundo Clima, Títulos Soberanos Sustentáveis, Eco Invest Brasil, Taxonomia Sustentável Brasileira e o Fundo Florestas Tropicais para Sempre.
Desmatamento e Florestas Tropicais
O Brasil já tem se dedicado com afinco a combater o desmatamento, com muitas ações em andamento, tais como Plano ABC+, Plano Combustível do Futuro, Programa de Recuperação de Pastagem Degradada, Plano de Transição Energética, Programa Nova Indústria Brasil, Planaveg, Programa Florestas Produtivas, Planos de Prevenção e Controle do Desmatamento de todos os biomas, entre outros. Além disso, o país apresenta nova meta de reduzir emissões em 67% até 2035, um compromisso de longo prazo com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Convenção-Quadro e Conferência das Nações Unidas
Essa nova meta será apresentada à Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC, em inglês), na Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas de 2024 (COP29), evento que reúne autoridades do mundo todo em Baku, no Azerbaijão, e que começa na próxima segunda-feira (11). A meta mais ambiciosa visa reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 67% até 2035, um compromisso de longo prazo com a redução das emissões de gases de efeito estufa.
Fonte: © A10 Mais
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