Venda de vinil cresceu 136,2%; CDs e DVDs lideram mercado até 2021.Dados da Pro-Música Brasil e IFPI. Streaming e mídia física em destaque.
O cenário do mercado fonográfico é de otimismo em 2023, com um crescimento de 13,4% em relação ao ano anterior, atingindo um valor de R$ 2,864 bilhões, segundo dados da entidade Pro-Música Brasil (PMB). O setor demonstra estar em ascensão, refletindo a demanda constante por novos lançamentos e artistas renomados.
A indústria da música vem se adaptando às transformações tecnológicas e às novas formas de consumo, buscando se reinventar constantemente para atender às necessidades do público. Mesmo diante dos desafios enfrentados, o mercado fonográfico continua a prosperar, evidenciando a força e a importância do setor para a economia nacional. Manter-se atualizado e inovar são estratégias essenciais para garantir destaque neste cenário competitivo.
Mercado Fonográfico em Ascensão no Brasil
Atualmente, o mercado de música do país está na 9ª posição em ranking da Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). Os números de 2023 do mercado fonográfico brasileiro continuam a apresentar crescimento acima da média mundial divulgada pelo IFPI em Londres.
O Brasil cresce acima dos 10,2% do mercado mundial, reforça o presidente da entidade Pro-Música Brasil, Paulo Rosa. Esse crescimento é resultado dos contínuos investimentos feitos pela indústria da música em geral, nos artistas e na criação e promoção de música nacional gravada bem como em sua distribuição digital, conclui. Rosa explica que o movimento retroalimenta o mercado de streaming.
Não obstante, foi este o formato que puxou crescimento do mercado no ano, com alta de 14,6%, faturando cerca de R$ 2,5 bilhões. As plataformas são responsáveis por 87,1% do faturamento total do setor. Só com as assinaturas, a receita dos streamings de áudio – como Deezer, Spotify, Apple Music, Youtube Music, Napster e Amazon Music – foi de R$ 1,6 bilhão, crescimento de 21,9% no ano.
Ao todo, as plataformas têm 22,5 milhões de ouvintes pagantes (mais de 10% da população do país). Se contar os usuários que não assinam pacotes, o número de consumidores sobe para 50 milhões. Os números indicam que tanto na subscrição como no modelo remunerado por publicidade há ainda um espaço considerável para o streaming seguir crescendo no país, afirma o presidente da entidade Pro-Música Brasil.
A Resiliência da Indústria da Música
Leia Mais Discos de vinil e Taylor Swift impactam juros e inflação do Reino Unido; entenda como Com presença no Lollapalooza, Correios retomam patrocínio a grandes eventos Nova regulação de big techs começa a valer na Europa nesta quinta (7); entenda Apesar da ampla fatia de mercado digital, a música segue tocando para a mídia física. As vendas atingiram R$ 16 milhões em 2023. Apesar de representar 0,6% do total da indústria, esse foi o maior patamar da receita de vendas físicas desde 2018, com crescimento de 35,2% em comparação com o ano anterior. A alta foi puxada pela nostalgia. As vendas de discos de vinil mais que dobraram, subindo 136,2% no ano.
Até 2021, tanto CDs como DVDs de shows superavam os vinis. Com o crescimento de 2023, o formato trouxe R$ 11 milhões para a indústria e foi a mídia física preferida do brasileiro.*Sob supervisão de Pedro Zanatta, da CNN. Tópicos Mercado Música Compartilhe:
Fonte: © CNN Brasil
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