Dólar subiu 0,12% em R$ 5.1367, tocou R$ 5.1209 mínimo e chegou a R$ 5.1718 máxima. Petrobras mudou preço, investidores esperam divulgação de fracas economia americana e CPI. Magda Chambriard anunciou metade de dividendos extraordinários, Prates distribuiu proventos. Haddad comentou sobre preços domésticos, vendas no varejo divergem. Dados revistos, substituídos por Magda Chambriard.
O dólar estava em ascensão nesta quarta-feira (15) devido às notícias sobre a Petrobras, o que gerou um aumento no prêmio de risco demandado pelos investidores. No entanto, ao longo da tarde, a moeda americana se aproximou da estabilidade com a divulgação de dados econômicos mais fracos nos Estados Unidos.
A volatilidade do dólar, conhecido como a principal moeda de reserva internacional, reflete a sensibilidade dos mercados às mudanças de cenário. A oscilação do dólar é um indicativo da complexidade do mercado financeiro global e da influência de diversos fatores na sua cotação.
Desaceleração do dólar e impacto nos mercados financeiros
No desfecho das negociações, o dólar registrou um aumento de 0,12%, atingindo R$ 5,1367, após ter oscilado entre a mínima de R$ 5,1209 e a máxima de R$ 5,1718. A desaceleração do índice de preços ao consumidor (CPI) em abril foi um dos fatores que influenciaram essa variação. Além disso, as vendas no varejo nos Estados Unidos se mantiveram estáveis em abril, contrariando as expectativas de crescimento de 0,4%, após o aumento revisado de 0,6% em março.
Mudança no comando da Petrobras gera incertezas no mercado
Na noite passada, foi anunciada a saída de Jean Paul Prates da presidência da Petrobras, o que gerou reações negativas nos mercados. A substituição de Prates por Magda Chambriard, ex-diretora da ANP durante o governo Dilma, levantou preocupações entre os investidores. Segundo analistas da Guide, a nomeação de Chambriard pode resultar em uma política de divergência nos preços domésticos em relação aos internacionais.
Decisão sobre dividendos da Petrobras gera debates internos
A decisão da Petrobras de distribuir metade dos dividendos extraordinários, encerrando um capítulo conturbado, foi defendida por Prates e pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Inicialmente, havia um grupo no governo que defendia a retenção dos recursos em um fundo para fortalecer a empresa e facilitar empréstimos para investimentos. A reviravolta na distribuição dos proventos visava impulsionar a arrecadação governamental, mas gerou discordâncias internas.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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