Família perdeu casa na cheia, em meio ao rio, pedindo socorro, momentos de terror, força própria, distância da cidade vizinha.
Elvira Polippo, de 55 anos, e seu filho, João Emiliano Salamoni, de 35, sobreviveram, foram hospitalizados e já tiveram alta. Foto: Reprodução/Hospital São José Mãe e filho viveram momentos de terror durante a enchente do Vale do Taquari, no Rio Grande do Sul, ao serem arrastados pela força da água por 60 km de distância da própria casa.
A enchente no Vale do Taquari causou grandes estragos, levando à evacuação de várias famílias. Infelizmente, muitas casas foram atingidas pelo alagamento, deixando a população local em situação de emergência. A solidariedade da comunidade foi fundamental para ajudar os afetados pela inundação.
Uma História de Sobrevivência em Meio à Enchente
Elvira Polippo, de 55 anos, e seu filho, João Emiliano Salamoni, de 35, passaram por momentos de terror inimagináveis. Eles foram hospitalizados e, felizmente, já receberam alta. A família, que residia em Cruzeiro do Sul, viu-se em meio a uma situação de enchente devastadora que os levou até a cidade vizinha, Taquari. A força da água foi implacável, levando consigo a casa onde moravam, que desmoronou diante de seus olhos.
Em uma emocionante entrevista à RBS TV, afiliada da Rede Globo, Elvira e João compartilharam a angústia de passarem cinco longos dias à deriva, equilibrando-se precariamente em pedaços de madeira e entulho, enquanto pediam desesperadamente por socorro. A distância que os separava da segurança parecia infinita, mas a esperança os manteve firmes em meio ao caos do rio.
Três corajosos voluntários, navegando em um barco, foram os anjos da guarda que resgataram mãe e filho em um ato de heroísmo nas margens do rio em Taquari. Segundo relatos da prefeitura, João foi avistado em cima de uma tampa de geladeira, lutando contra as águas traiçoeiras.
Enquanto Elvira e João se recuperam do trauma, o marido e pai da família permanece desaparecido, deixando um vazio de incerteza e preocupação. A esperança de notícias sobre seu paradeiro mantém a família unida em meio à angústia.
Após serem levados para o Hospital São José, em Taquari, mãe e filho receberam o cuidado médico e psicológico tão necessário. No entanto, a tragédia os atingiu novamente quando Elvira foi diagnosticada com leptospirose, exigindo uma nova internação. Enquanto João se recuperava de uma cirurgia na coluna, a casa da família foi invadida pela força da água, deixando-os vulneráveis em meio à inundação.
Durante os cinco dias de aflição, eles se alimentaram do que a enchente oferecia: laranjas e um saco de nozes foram seus únicos recursos. A solidariedade e o apoio da equipe médica e de saúde mental foram fundamentais para sua recuperação. Elvira expressou sua gratidão a todos que estenderam a mão em um momento tão difícil.
A jornada de Elvira e João é um testemunho da resiliência humana diante da adversidade. Suas vidas foram transformadas pela enchente, mas sua coragem e esperança os mantiveram firmes. Que a solidariedade continue a ser a força que os guia na reconstrução de suas vidas após essa tragédia.
Fonte: @ Terra
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