A receita líquida caiu 11,2% em relação ao mesmo período de 2023, com destaque para a Comissão de Valores Mobiliários.
Não é muito comum ver uma queda de 11,2% no lucro líquido de uma das maiores empresas do país, mas é o que aconteceu com a Ambev no terceiro trimestre de 2024. O lucro líquido da empresa alcançou R$ 3,566 bilhões, abaixo do que foi registrado no mesmo período de 2023, quando foi de R$ 4,015 bilhões.
O valor do lucro líquido inclui o que será distribuído aos seus sócios controladores. Ao mesmo tempo, a receita líquida da empresa cresceu 8,8% entre os dois períodos, de R$ 45,344 bilhões para R$ 45,062 bilhões. Essa queda de 11,2% no lucro líquido da Ambev não deixa de ser um dado importante a ser considerado, especialmente quando estamos falando de uma empresa de tal porte e influência do mercado. Nesse sentido, é preciso uma análise mais aprofundada para entender a real causa dessa queda. Mas, por ora, o que podemos dizer é que não é algo a ser levado a sério, especialmente na medida em que a empresa conseguiu um bom volume de vendas nos últimos meses, um importante ganho para sua margem de lucro. No entanto, o que é importante notar é que o lucro líquido da empresa ainda é um grande volume, R$ 3,566 bilhões é um número considerável e não é algo que possa ser ignorado facilmente. Além disso, o Ebitda da empresa também teve uma queda de 12,2% no terceiro trimestre de 2024, caindo de 4,8% para 4,3%. Isso indica que a empresa continuou a ter um bom desempenho, mesmo com a queda no lucro líquido. O total de revensas da empresa foi de R$ 45 bilhões no terceiro trimestre de 2024, um aumento de 8,8% em relação ao mesmo período do ano passado, que foi de R$ 41,3 bilhões.
Análise de Lucro: Ebitda Ajustado Cresce 7,3% em 2023
A receita líquida consolidada da empresa aumentou 7,3%, alcançando R$ 7,063 bilhões no terceiro trimestre de 2023, refletindo um crescimento significativo em relação ao mesmo período do ano anterior, que registrou R$ 6,584 bilhões. Essa variação destacada na receita líquida deve ser analisada em conjunto com as mudanças na margem Ebitda, que apresentou uma redução de 40 pontos-base em comparação com o ano anterior, passando de 32,4% para 32,0%.
O volume total consolidado da empresa apresentou uma diminuição de 0,6% entre os dois períodos, enquanto o volume no Brasil cresceu 1,3%. Por sua vez, a América Central e Caribe experimentou uma redução de 0,5% no volume. Além disso, as indústrias difíceis na Argentina e no Canadá contribuíram para a queda de volume na América Latina Sul (-7,7%) e no Canadá (-1,4%).
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A margem Ebitda, um indicador crítico para o desempenho financeiro das empresas, sofreu uma redução significativa de 40 pontos-base, caindo de 32,4% para 32,0%. Embora esse declínio possa ser preocupante, ele deve ser avaliado em conjunto com a evolução da receita líquida e do Ebitda ajustado. A mudança na composição das receitas e os impactos da inflação e da concorrência podem ter contribuído para essa variação na margem Ebitda.
Ao analisar o desempenho da empresa, é fundamental considerar a evolução do volume total consolidado, que diminuiu 0,6% entre os dois períodos. Embora esse declínio seja moderado, ele deve ser examinado em conjunto com as mudanças na composição da receita e na margem de lucro. A empresa pode estar explorando novas oportunidades de negócios para impulsionar seu volume de vendas e melhorar sua posição no mercado.
A data de 2023 é um marco importante para a empresa, pois é o período em que a empresa alcançou seu Ebitda ajustado mais alto. Esse resultado é um indicativo positivo do desempenho da empresa, demonstrando sua capacidade de gerar lucro e estabelecer uma base sólida para o futuro.
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Fonte: @ Valor Invest Globo
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