Seis novos casos são investigados: primeiros registros de enchentes, confirmações de casos, mortes notificadas por leptospirose, Secretaria de Saúde.
Mais de dois meses após as primeiras enchentes registradas no Rio Grande do Sul, o estado já contabiliza 546 casos confirmados de leptospirose e 25 mortes provocadas pela doença. Dados da Secretaria de Saúde mostram que, ao todo, 6.520 casos foram notificados, sendo que 3.811 permanecem em investigação. Há ainda seis mortes notificadas que seguem sendo investigadas.
A leptospirose é uma doença infecciosa transmitida pela urina de animais infectados, podendo causar uma síndrome febril aguda em humanos. Em meio aos 6.520 casos notificados, as autoridades de saúde alertam para a importância da identificação precoce de casos suspeitos para um tratamento eficaz.
Leptospirose: Doença Infecciosa e Febril Aguda
Nos municípios gaúchos, as mortes notificadas pela leptospirose foram: Teutônia (1); São Jerônimo (1); Esteio (1); Estrela (1); Capela de Santana (1); Rio Grande (1); Pelotas (1); Venâncio Aires (1); Três Coroas (1); Travesseiro (1); Sapucaia do Sul (1); Igrejinha (1); Guaíba (1); Encantado (1); Charqueadas (1); Cachoeirinha (1); Alecrim (1); Canoas (2); Viamão (2); São Leopoldo (2); Alvorada (2); Novo Hamburgo (2); e Porto Alegre (4). A leptospirose, uma doença infecciosa febril aguda, é transmitida pela exposição à urina de animais infectados, principalmente ratos, comuns em locais com enchentes registradas. Os casos confirmados e as mortes notificadas ressaltam a gravidade da leptospirose, conforme alerta da Secretaria de Saúde.
Leptospirose: Alerta para Casos Suspeitos
Com as primeiras enchentes registradas e os casos confirmados de leptospirose, é crucial estar atento aos sintomas da doença. A febre aguda e outros sinais compatíveis com a leptospirose devem ser prontamente investigados, especialmente em áreas propensas a alagamentos. O tratamento imediato com antibióticos é essencial para casos suspeitos, visando evitar complicações e reduzir a letalidade da doença.
Leptospirose: Medidas de Prevenção e Orientações
A prevenção da leptospirose envolve a limpeza adequada de ambientes inundados, conforme orientação da Secretaria de Saúde. Além disso, é fundamental manter a higiene doméstica, acondicionar alimentos corretamente e evitar o acúmulo de resíduos que possam atrair roedores. A exposição ao sol e a desinfecção com água sanitária são medidas eficazes para eliminar a bactéria causadora da leptospirose.
Leptospirose: Vigilância e Monitoramento
Desde o início das enchentes no Rio Grande do Sul, a vigilância em saúde tem sido intensificada para monitorar doenças relacionadas a calamidades naturais. Além dos casos de leptospirose, outras ocorrências, como tétano acidental, hepatite A, atendimento antirrábico e acidentes com animais peçonhentos, também estão sendo acompanhadas de perto. A atuação preventiva e a rápida resposta diante de casos suspeitos são fundamentais para controlar a propagação da leptospirose e outras doenças infecciosas em situações de emergência.
Fonte: @ Agencia Brasil
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