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A Justiça deu um passo importante para garantir a justiça para a família de Débora Soper Ávila, vítima trágica do acidente aéreo em Vinhedo (SP), no dia 9 de agosto. A sentença da Justiça do Trabalho determina que a Voepass e a Latam devem pagar uma pensão mensal de R$ 4.089,97 a Marcus Vinícius Ávila Sant’anna, viúvo da vítima.
Com essa decisão, a justiça social é reforçada, demonstrando que o sistema jurídico brasileiro está comprometido com a proteção dos direitos dos mais vulneráveis. Além disso, a condenação destina-se a ser cumprida unilateralmente pela Voepass e a Latam, sem a necessidade de o viúvo se apresentar pessoalmente a um tribunal. A família de Débora Soper Ávila conquistou um direito importante com essa sentença.
O Valor da Justiça: Uma Quase-Luz no Fim de um Caminho
O valor de R$ 400.500,23 corresponde a dois terços do salário final da funcionária da companhia aérea, DEBORA, que deixou seu marido e filho pequeno na terra. O juiz Luiz Roberto Lacerda dos Santos Filho decidiu que o pagamento deve ser feito a partir de janeiro de 2025, abrangendo o mês integral de dezembro e os dias proporcionais de novembro, desde a data da decisão eficaz. Este valor não é apenas um número, mas uma forma de justiça para a família da vítima.
Os advogados do viúvo argumentam que ambas as companhias aéreas podem ser processadas em ações relacionadas ao acidente aéreo do voo 2283, pois ambas compartilham rotas aéreas, em um acordo conhecido como ‘codeshare’. O avião da Voepass caiu no dia 9 de agosto. Este acontecimento fatídico mudou vidas e abriu caminho para uma justiça que, mesmo que seja lenta, é essencial para o amparo financeiro e emocional dos herdeiros da vítima.
A 1º Vara do Trabalho de Ribeirão Preto entendeu que existia dependência financeira do marido em relação à vítima, o que leva à necessidade de uma justiça indenizatória. ‘A condenação da Voepass e da Latam ao pagamento de pensão ao viúvo da vítima é uma medida fundamental para o amparo financeiro e emocional de seus herdeiros’, disse Thalles Messias de Andrade, advogado da família da comissária, junto com Leonardo Orsini de Castro Amarante. Esta decisão não é apenas uma vitória, mas uma forma de reconhecimento da justiça que a família da vítima merece.
O viúvo, o pai, a mãe e o irmão da vítima solicitaram, ainda, indenização por danos morais no valor de R$ 4.318.992. Os advogados acreditam que o pagamento será concedido, pois o deferimento da pensão já é um indicativo da procedência dos pedidos que o juiz vai dar a indenização. A justiça pode ser lenta, mas é sempre a melhor opção para o amparo dos herdeiros da vítima.
Uma família que entrou por engano no avião durante o embarque contou como a ajuda da comissária foi essencial para resolver o erro. Fernando Morais, a esposa e o filho de um ano detalharam o trâmite de troca de aeronave, e relataram que a comissária foi solícita durante a confusão. ‘O rosto dela não sai da minha cabeça, ajudou muito a gente ali’, apontou. A ajuda da comissária DEBORA foi mais do que um ato de bondade, foi uma forma de justiça durante um momento de desespero.
DEBORA era formada em Recursos Humanos, e trabalhou em uma clínica de estética antes de virar comissária de bordo. Ela tinha 28 anos, era casada há três e trabalhava na Voepass desde março do ano passado. Sua vida foi cortada abruptamente, mas sua justiça continua a ser construída, página por página, em um processo que busca reparar a dor e o sofrimento da família da vítima.
Fonte: @ Hugo Gloss
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