Desembargador Sade avalia relatório sobre cassação do senador, destacando abuso de poder econômico e direito constitucional, podendo levar a eleição suplementar.
📲 Não se esqueça de seguir o A10+ nas redes sociais: Instagram, Facebook e Twitter. (Atualizada às 18h31)O processo de julgamento, que pode definir o destino do senador Sergio Moro, teve uma reviravolta inesperada com o adiamento solicitado pelo desembargador José Rodrigo Sade. A audiência agora está marcada para quarta-feira (3) e promete ser decisiva para o desfecho desse caso.
Com a decisão de adiar o desfecho do processo, a ansiedade aumenta entre os envolvidos, que aguardam com apreensão pelo veredicto final. A espera pelo desfecho do julgamento gera expectativa nos espectadores, que aguardam por uma sentença que traga justiça e clareza para todo o caso.
Julgamento do caso de cassação do senador Sérgio Moro
O pedido foi feito após o relator do processo, o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza, apresentar o relatório por duas horas nesta segunda-feira (1º). Durante o julgamento, foram debatidos diversos pontos, e Sade elogiou a democracia eleitoral no Paraná, ressaltando a qualidade dos debates. Ele classificou o relatório apresentado como ‘poderoso e minucioso’, o que o levou a solicitar mais tempo para análise. Independentemente do veredicto final do Tribunal Regional Eleitoral, a palavra final caberá ao Tribunal Superior Eleitoral.
Consequências de uma possível decisão de cassação
Se a Justiça Eleitoral decidir pela cassação do mandato de Moro, uma eleição suplementar precisará ser realizada para escolher um novo senador do Paraná. O eleito ocupará o cargo até 2030. Em uma entrevista à Record News, o professor de direito constitucional da UFF, Gustavo Sampaio, destacou que a decisão sobre a cassação poderá tornar Moro inelegível por até oito anos, impactando as eleições futuras.
Desdobramentos do julgamento do ex-juiz
O julgamento que pode resultar na cassação do mandato de Moro é fruto de ações movidas pelo PL e pela Federação Brasil da Esperança, formada por PT, PCdoB e PV. As acusações envolvem abuso de poder econômico devido aos gastos pré-eleitorais do ex-juiz durante seu período como pré-candidato à Presidência da República pelo Podemos. Após a barreira à sua candidatura em São Paulo, Moro migrou para o União Brasil e concorreu ao cargo de senador pelo Paraná, vencendo com 1,9 milhão de votos.
Argumentos da defesa de Sérgio Moro
A defesa do senador contesta as acusações, argumentando que os gastos na pré-campanha não precisariam ser contabilizados nas prestações de contas eleitorais. Moro afirmou em depoimento ao TRE-PR que não houve abuso de poder econômico em sua campanha e que as alegações dos partidos são infundadas. Ele se sente prejudicado pelas acusações e destaca a necessidade de segurança em função de ameaças recebidas, gerando gastos adicionais que justifica como necessários.
Fonte: © A10 Mais
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