Julgamento de Paulo Cupertino é adiado após júri ouvir testemunhas e acusado.
O julgamento do ex-ator Paulo Cupertino foi novamente adiado, desta vez devido à destituição do seu advogado, alegando quebra de confiança, marcando um novo capítulo de incertezas no processo.
Em um julgamento que ganhou destaque por envolver a morte de um ator famoso, Rafael Miguel, e seus pais, João Alcisio Miguel e Miriam Selma Miguel, o julgamento de Paulo Cupertino foi adiado uma vez mais. Este fato não é novo, pois em outra ocasião, o julgamento foi interrompido, sendo retomado posteriormente. Nesse contexto, as testemunhas, incluindo o júri popular, seriam ouvidas em um futuro próximo, mas o julgamento foi adiado, enquanto as depoimentos de testemunhas foram realizados.
Julgamento: Tensão em tribunal após mudança na defesa
O processo de julgamento de Paulo Cupertino foi adiado, e o Conselho de Sentença foi dissolvido, devido à decisão do réu de substituir seu advogado de defesa. Esse comunicado foi divulgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP). Consequentemente, os depoimentos realizados hoje não serão mais considerados válidos e um novo júri popular será formado para o próximo julgamento.
O empresário, que já está preso desde 16 de maio de 2022, está sendo julgado por triplo homicídio duplamente qualificado com motivo fútil. Vanessa Tibcherani, ex-companheira de Paulo, foi a primeira a prestar depoimento. Ela aceitou falar na presença do ex. Durante seu depoimento, Paulo relatou que sofreu ‘inúmeras agressões’, tanto físicas quanto verbais, ao longo dos 22 anos de relacionamento. Eles não moravam juntos e tampouco oficializaram a união. Vanessa declarou que chegou a registrar um boletim de ocorrência contra Cupertino, mas optou por não prosseguir com as investigações, pois foi ameaçada por ele.
Paulo também era agressivo com a filha de Vanessa e chegou a ameaçá-la com uma arma, segundo o depoimento. Vanessa acrescentou que não viu o suposto crime e estava em casa quando ouviu os gritos, tentando socorrer as vítimas em frente ao portão. No entanto, Paulo já havia partido do local.
Fonte: © Revista Quem
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