Escola bombardeada pelo Exército israelense servia de base do Hamas. Autoridades locais afirmam que abrigava palestinos deslocados.
O Exército de Israel revelou hoje a identidade de 17 terroristas mortos durante o ataque à escola da ONU na madrugada de quarta para quinta-feira, conforme informado pelo porta-voz das Forças de Defesa de Israel (FDI), Daniel Hagari. A ação foi uma resposta às constantes ameaças dos terroristas à população civil da região.
Além disso, as forças de segurança continuam a monitorar a presença de combatentes e extremistas na área, a fim de garantir a segurança da população local. A operação visa desmantelar as células insurgentes que representam uma ameaça à estabilidade da região.
Ataque a escola da ONU gera críticas internacionais
O recente ataque à escola da Agência para Refugiados da ONU (UNRWA) resultou em dezenas de mortes, incluindo civis e crianças, levantando críticas de membros da comunidade internacional. O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, expressou sua preocupação com o incidente, destacando a necessidade de proteger os civis em áreas de conflito.
O número exato de mortos ainda é incerto, com relatos contraditórios das autoridades locais e do Exército israelense. Enquanto o Ministério da Saúde local, controlado pelo Hamas, afirma que pelo menos 40 pessoas morreram, incluindo cinco crianças, as Forças de Defesa de Israel mencionaram um número menor de vítimas, entre 20 e 30 mortos. O comissário-geral da UNRWA, Philippe Lazzarini, confirmou pelo menos 35 mortos no trágico evento.
Os combatentes terroristas do Hamas e da Jihad Islâmica foram alvo do bombardeio, de acordo com informações da FDI. As ações militares visavam neutralizar a ameaça representada por esses extremistas, que utilizam estruturas civis, como escolas, para se esconder e realizar suas atividades.
A justificativa para o bombardeio à escola foi dada pelo porta-voz da FDI, Hagari, que ressaltou a prática do Hamas de se esconder em instalações civis para escapar de retaliações. As Forças Armadas de Israel confirmaram o ataque, alegando que visavam os terroristas do Hamas presentes no local, que foram mortos durante a operação.
Além disso, foi relatada a morte de um comandante sênior do Hamas, Salame Muhammad Abu Ajaj, pelas Forças de Defesa de Israel em Rafah. O líder terrorista desempenhava um papel crucial no fortalecimento do grupo na região, apoiando suas atividades militares e estratégias de sobrevivência.
O ataque à escola da UNRWA, localizada no campo de refugiados de Nuseirat, gerou intensas críticas e acusações de massacre por parte das autoridades controladas pelo Hamas. Enquanto as Forças Armadas de Israel defendem a precisão de seu ataque, a comunidade internacional pede uma investigação imparcial para esclarecer as circunstâncias que levaram a essa tragédia.
Fonte: © G1 – Globo Mundo
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