Modalidade atrelada à inflação em destaque: R$ 3,06 bi (53,8% total) em vendas em junho, com alta nas taxas para investidores novos.
No mês de junho, o Tesouro Direto divulgou que o Tesouro IPCA+, atrelado à inflação, continuou sendo o investimento preferido dos investidores, com uma demanda de 40,28%. Essa preferência se mantém pelo terceiro mês seguido, demonstrando a confiança dos investidores nesse papel do Tesouro Direto. O estoque total do programa ultrapassa os R$ 143 milhões, com o papel IPCA se destacando, representando quase 39% do montante.
Os títulos do Tesouro Direto atrelados à inflação, como o Tesouro IPCA+, são uma opção interessante para os investidores que buscam proteção contra a variação dos preços. Com a possibilidade de rendimentos superiores à taxa Selic, esses papéis se tornam atrativos em um cenário de inflação crescente. Dessa forma, é importante considerar a diversificação da carteira de investimentos, incluindo programas como o Tesouro Direto para obter uma melhor rentabilidade no longo prazo.
Tesouro Direto: Destaque para os novos títulos e alta procura
No mês de junho, o Tesouro Direto continuou em destaque, com os investidores demonstrando interesse crescente nos diversos títulos disponíveis. A modalidade atrelada à inflação foi a preferida, totalizando R$ 3,06 bilhões em vendas, representando 53,8% do total. Os títulos indexados à taxa Selic também tiveram uma boa performance, somando R$ 2,05 bilhões em vendas, o que corresponde a 36,1% do total. Já os títulos prefixados alcançaram R$ 575,2 milhões em vendas, equivalente a 10,1% do total.
Um dos destaques do período foram os novos títulos do Tesouro Direto, como o Tesouro RendA+ e o Tesouro Educa+, que conquistaram espaço no programa. O Tesouro RendA+ agora representa 3,8% do total de vendas, enquanto o Tesouro Educa+ corresponde a 1,2% do programa.
A alta das taxas do Tesouro IPCA tem chamado a atenção dos investidores em busca de retornos mais atrativos e proteção para suas carteiras. Com os papéis atrelados à inflação oferecendo rendimentos acima de 6%, muitos investidores têm optado por essa modalidade para garantir ganhos reais no futuro.
No entanto, a crescente procura por esses títulos tem impactado o mercado, elevando os preços e reduzindo as taxas de retorno. Por outro lado, os títulos indexados à taxa Selic têm enfrentado resgates antecipados, totalizando R$ 1,99 bilhões, o que representa 60,8% do total.
O mês de junho foi marcado por um alto volume de operações no Tesouro Direto, atingindo o valor recorde de 760.086 transações, totalizando R$ 5,68 bilhões. A emissão líquida foi de R$ 2,41 bilhões, o maior valor registrado até então.
As aplicações de até R$ 1 mil continuam sendo a preferência da maioria dos investidores, representando 54,2% das operações no mês. O valor médio por operação foi de R$ 7.476,39. O número de investidores ativos no Tesouro Direto atingiu a marca de 2.663.214 pessoas.
Quanto aos prazos de vencimento, os títulos com vencimento entre um e cinco anos foram os mais procurados, representando 60,3% do total de vendas. Já os títulos com vencimento acima de 10 anos corresponderam a 27,3% das aplicações, e os títulos com vencimento de 5 a 10 anos representaram 12,3% do total. O Tesouro Direto continua atraindo investidores em busca de segurança e rentabilidade em um cenário econômico desafiador.
Fonte: @ Valor Invest Globo
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