World inicia operação no Brasil com tecnologia iríscapta para segurança, que combate perfis falsos on-line, utilizando informações de identificador único.
A World, um projeto visionário criado por Sam Altman, CEO da OpenAI, chega ao Brasil, trazendo consigo a promessa de redefinir a forma como compreendemos a Identidade humana. Com o objetivo de auxiliar na distinção entre humanos e robôs criados pela inteligência artificial, este projeto busca revolucionar a forma como interagimos com a tecnologia.
Além disso, este projeto também visa prevenir a criação de perfis falsos em sites e redes sociais, protegendo a Identidade das pessoas, especialmente em um mundo onde a Pessoa humana pode ser facilmente confundida com uma criação artificial. Com a ajuda da tecnologia avançada de escaneamento da íris, é possível garantir que cada indivíduo seja verificado como Humano, promovendo uma experiência mais segura e autêntica na internet.
O que é o World ID e como funciona o seu passaporte digital
A identidade digital é um tema recorrente na era digital, e a World ID é uma plataforma que promete revolucionar a forma como nos identificamos online. Com base em tecnologia de reconhecimento de íris, o World ID gera um identificador único que pode ser utilizado para autenticação e transações seguras. No entanto, a coleta de dados biométricos levanta questões sobre privacidade e segurança. A World afirma que os dados são apagados após a geração do identificador e que o sistema é mais seguro que o Captcha tradicional. Mas como funciona exatamente?
Do Captcha à identidade digital
A World ID busca substituir o Captcha, uma ferramenta de segurança que verifica se quem acessa um site é uma pessoa real ou um robô. A World afirma que sua tecnologia de reconhecimento de íris é capaz de superar essa checagem, tornando o sistema mais seguro. Além disso, a World ID permite que os usuários façam transações seguras sem precisar compartilhar informações pessoais.
Coleta de íris no Brasil
A World começa a coletar íris de brasileiros interessados em dez pontos da cidade de São Paulo. O registro é gratuito e pode ser feito a partir do site da World. A empresa não detalhou como são os locais de coleta, mas disse que eles estarão espalhados em alguns shoppings da cidade. A World afirma que a coleta de dados é apenas o primeiro passo para criar um sistema de identidade digital seguro e eficiente.
Questões de privacidade e segurança
A coleta de dados biométricos, como a íris, é considerada sensível e levanta questões sobre privacidade e segurança. A World afirma que os dados são apagados após a geração do identificador, mas especialistas em privacidade questionam a eficácia disso. Além disso, a World levanta questões sobre até que ponto uma organização independente pode coletar qualquer tipo de código genético de pessoas.
Parceria com órgãos reguladores
A World trabalha com órgãos reguladores em cada país em que atua, incluindo o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação no Brasil. A empresa afirma que está tratando do assunto com esses órgãos para garantir que o sistema de identidade digital seja seguro e eficiente.
Como funciona o sistema
A ‘foto’ da irís da pessoa é tirada com a câmera Orb e é usada para criar um código numérico para identificar cada usuário. Segundo a World, os usuários não precisam compartilhar nome, número de telefone, e-mail e endereço. O sistema é mais seguro que o Captcha tradicional e permite que os usuários façam transações seguras sem precisar compartilhar informações pessoais.
Fonte: © G1 – Tecnologia
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