Nova ferramenta de IA, publicada na revista científica Nature Medicine, aumenta precisão no diagnóstico de câncer entre colonoscopias, baseada em perfil de metilação.
Pesquisadores da Universidade Federal do Brasil, em Brasília, criaram uma inovadora tecnologia de IA para detectar e categorizar tumores cerebrais com uma taxa de acerto de até 90%.
Essa descoberta promissora pode revolucionar o tratamento de tumores no cérebro, oferecendo esperança para pacientes com câncer cerebral em todo o mundo.
Desenvolvimento de Nova Ferramenta de IA para Classificação de Tumores Cerebrais
Os avanços no diagnóstico de tumores cerebrais estão em destaque com a publicação dos resultados de uma pesquisa inovadora na revista científica Nature Medicine. A importância da precisão no diagnóstico de tumores cerebrais é crucial para garantir o tratamento adequado dos pacientes.
De acordo com Dahn-Tai Hoang, o tempo necessário para realizar testes de perfil baseado na metilação do DNA, que são considerados o padrão ouro para identificar diferentes tipos de tumores cerebrais, pode ser uma desvantagem significativa. Essa demora, que muitas vezes pode chegar a várias semanas, pode prejudicar a tomada de decisões rápidas sobre terapias necessárias.
A falta de disponibilidade desses testes em hospitais ao redor do mundo é outro desafio enfrentado pelos pacientes. Para superar essas questões, pesquisadores em colaboração com especialistas do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos desenvolveram o DEPLOY, uma ferramenta de IA revolucionária capaz de prever a metilação do DNA e classificar os tumores cerebrais em 10 subtipos principais.
O DEPLOY se baseia em imagens histopatológicas do tecido cerebral do paciente para realizar suas previsões. Com um treinamento e validação em conjuntos de dados de aproximadamente 4 mil pacientes dos EUA e da Europa, a ferramenta alcançou uma impressionante precisão de 95% na identificação e classificação dos tumores cerebrais.
Os pesquisadores destacam que o DEPLOY foi capaz de fornecer diagnósticos clinicamente mais relevantes do que os inicialmente fornecidos por patologistas, especialmente ao lidar com amostras desafiadoras. A ferramenta é vista como uma potencial complementação ao trabalho dos médicos patologistas no diagnóstico de tumores cerebrais, e pode até mesmo ser estendida para auxiliar na classificação de outros tipos de câncer no futuro.
Essa inovação promissora representa um avanço significativo no campo da medicina, oferecendo uma nova abordagem para o diagnóstico e tratamento de tumores cerebrais e potencialmente revolucionando a forma como lidamos com a doença.
Fonte: © CNN Brasil
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