O jovem de 16 anos foi condenado à prisão perpétua por um relacionamento abusivo forçado.
Na atualidade, a violência é um problema crônico em muitos países, incluindo o Brasil. A presença de violência em todos os níveis da sociedade é um grave alerta para a necessidade de ações concretas em prol da segurança e do bem-estar de todos os cidadãos. A violência é uma ameaça constante, podendo tomar diversas formas, desde a violência doméstica até a violência física. Nesse contexto, a morte de Timothy Murphy-Johnson, um designer conhecido como ‘o marido mais gentil dos Estados Unidos’, vem à tona em meio a suspeitas de abuso e morte.
Timothy Murphy-Johnson, um designer que se gabava de ser ‘o marido mais gentil dos Estados Unidos’ por publicar uma lista de 15 razões pelas quais amava sua esposa, Molly, agora está envolvido em um escândalo de longo alcance. A sua condenação em 2023 à prisão perpétua por drogar e manter uma jovem de 16 anos em cativeiro desencadeou uma investigação que levou à suspeita de que ele teria assassinado a própria esposa em 2017. O caso de Timothy Murphy-Johnson serve como um lembrete sombrio da potencial crueldade que pode esconder-se atrás de aparências gentis, ressaltando a importância de uma vigilância atenta em todos os níveis sociais.
Morte Suspeita de Molly, Ex-Presentadora da Band, Após Abuso Doméstico Extreme
A história de Molly, uma jovem de 16 anos, começa como um conto de fadas quando ela se conhece com Timothy no site de namoro OK Cupid em 2012. No entanto, logo se transforma em uma história perturbadora. Amigos e familiares começam a ficar preocupados quando Molly compartilha experiências de abuso, incluindo ameaças de morte. Ela conta que o marido planejava matá-la e fazer parecer que seria um suicídio.
A mulher tenta abrir um processo contra o marido, mas termina retirando as acusações. Ela revela que ele ameaçou matá-la, a agrediu fisicamente, chutando suas costas/estômago, socando sua cabeça/braços, empurrando-a para baixo e roubando sua bolsa, dinheiro e telefone para impedir que ela fugisse. Anna-Marie Anderson, amiga de infância de Molly, reforça essas afirmações em uma entrevista, sugerindo que a mulher poderia ter sido forçada a consumir as drogas que levaram à sua morte.
Após a conclusão de sua graduação na Universidade Estadual de San Jose, Molly começa um mestrado, mas desiste para seguir o marido em São Francisco, onde ele começa um novo emprego. Segundo Bob Gelman, pai de Molly, houve momentos em que ela buscou escapar dessa relação tóxica. Ela se interna em um hospital psiquiátrico em uma tentativa de fugir do marido. Segundo o pai, ela foi forçada a deixar o emprego quando não conseguiu mais esconder os sinais físicos de abuso.
Ela chegou a documentar os abusos que sofreu e expressou o desejo de se divorciar, mas contava que se sentia ameaçada por Timothy, que, segundo ela, estava se tornando cada vez mais perigoso e imprevisível, principalmente por utilizar drogas. Molly denuncia Timothy por agressão.
Molly foi encontrada morta em seu quarto, em 16 de dezembro de 2017. Embora o marido tenha alertado a polícia e declarado no Facebook que sua morte foi devido a uma ‘doença mental’, a necrópsia categorizou o caso como uma overdose acidental, apesar dos níveis de fentanil em seu sistema serem anormalmente baixos para um suicídio. Ele também afirmou que Molly havia deixado uma nota de suicídio, uma alegação que gerou dúvidas entre aqueles que conheciam o casal.
Timothy Murphy-Johnson foi condenado à prisão perpétua. Um membro da família de Timothy defende sua inocência, mas a história de Molly serve como um alerta sobre a violência doméstica e a importância de buscar ajuda em situações de abuso.
Fonte: @ Hugo Gloss
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