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O grupo militante palestino Hamas concordou, hoje (6), com uma proposta de cessar-fogo na guerra de sete meses contra Israel em Gaza. Horas depois, os militares israelenses aconselharam os residentes a deixarem algumas áreas de Rafah, que têm sido ocupadas por mais de um milhão de pessoas deslocadas devido aos conflitos com o Hamas.
Em meio a crescente tensão na região, a notícia sobre a aceitação do cessar-fogo pelo grupo fundamentalista palestino Hamas trouxe um fio de esperança para a população local. A comunidade internacional acompanha de perto os desdobramentos, torcendo para que a paz seja restaurada em Gaza o mais breve possível.
O Hamas aceita proposta de cessar-fogo
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, comunicou aos mediadores do Catar e do Egito que o grupo havia concordado com a proposta de cessar-fogo. O comunicado breve do Hamas não entrou em detalhes sobre os termos do acordo. Até o momento, não houve nenhum posicionamento de Israel sobre a questão.
Se o acordo for implementado, marcará a primeira trégua desde a pausa de uma semana nos confrontos em novembro. Isso vem após meses de tentativas frustradas de encerrar os conflitos, liberar reféns e permitir a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza.
As negociações de cessar-fogo, que estavam ocorrendo no Cairo, levantaram preocupações após um representante do Hamas, Izzat al-Rashiq, alertar que qualquer ação militar israelense em Rafah poderia prejudicar gravemente as negociações de paz. Rafah, localizada na extremidade sul da Faixa de Gaza, tornou-se o refúgio final para cerca de metade dos 2,3 milhões de moradores de Gaza, deslocados para o sul devido aos ataques militares israelenses.
Nova esperança de trégua entre o Hamas e Israel
O líder do Hamas, Ismail Haniyeh, informou aos mediadores do Catar e do Egito que o grupo havia aceitado uma proposta de cessar-fogo. A declaração sucinta do Hamas não divulgou detalhes sobre os termos do acordo, enquanto Israel ainda não emitiu uma declaração oficial sobre o assunto.
Caso a trégua seja estabelecida, essa será a primeira desde a interrupção dos combates por uma semana em novembro. Esta decisão vem após inúmeros meses de esforços infrutíferos para encerrar os confrontos, liberar reféns e permitir a entrada de mais auxílio em Gaza.
As conversas sobre o cessar-fogo no Cairo foram motivo de preocupação depois que Izzat al-Rashiq, representante do Hamas, alertou que qualquer ação militar israelense em Rafah poderia comprometer seriamente as negociações em curso. Rafah, localizada no extremo sul da Faixa de Gaza, tornou-se o último refúgio para cerca de metade dos 2,3 milhões de habitantes do território, deslocados para o sul devido aos ataques vindos de Israel.
Fonte: @ Agencia Brasil
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