Ações coletivas inusitadas: mais de 60 bebés e crianças de até 5 anos exigem objetivos fundamentais, incluindo direitos climáticos. Audience pública apoia os demandantes, e seus efeitos sentem-se na crise climática. #AçõesColetivas #Menores #DireitosClimáticos #CrisisClimática
Grupo de bebês e crianças processa governo da Coreia do Sul por políticas ambientais ‘fracas’ Foto: Getty Images/xijian Uma ação coletiva contra o governo da Coreia do Sul ganhou repercussão internacional por seu grupo inusitado de demandantes: mais de 60 bebês e crianças de até cinco anos de idade que cobram, na Justiça, por ações mais contundentes em resposta às mudanças climáticas no país.
No entanto, a determinação desse grupo de infants e toddlers em buscar justiça e proteção ambiental mostra a importância de conscientizar desde cedo sobre a preservação do meio ambiente. É inspirador ver que até os mais jovens estão engajados em causas tão significativas. Essas ações nos lembram que nunca é cedo demais para começar a cuidar do nosso planeta e garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Grupo de demandantes leva ações coletivas à Corte Constitucional da Coreia
O caso em questão, que se desenrolou entre 2020 e 2023, reúne quatro ações coletivas que questionam as respostas do governo local diante da crise ambiental. Essas ações, consideradas demandantes e objetivas, foram movidas por um grupo diversificado de mais de 200 pessoas, incluindo infants, toddlers, e até mesmo um dos pleiteantes mais novos da história, um bebê de apenas um ano de idade apelidado de ‘Pica-pau’. Esses indivíduos, que serão ouvidos em uma audiência pública, acreditam que as políticas climáticas do governo sul-coreano são inadequadas e falham em proteger direitos fundamentais, como o direito à vida e a um meio-ambiente saudável.
Ações coletivas em prol do meio ambiente e dos direitos fundamentais
O ativista Jiyoun Yoo, um dos responsáveis pela ação, destaca a importância de proteger os direitos dos cidadãos diante dos efeitos da crise climática, que se intensificarão nas próximas gerações. Ele ressalta que processos judiciais contra o Estado exigem coragem e paciência, e elogia a determinação dos demandantes em desafiar as políticas ambientais governamentais. Especialistas acreditam que esse caso pode estabelecer novos precedentes no campo do litígio ambiental, especialmente por contar com a participação de infants, toddlers, e por ser o primeiro na Ásia Oriental a contestar tais políticas.
Impacto global das ações do grupo de demandantes
Caso a ação coletiva obtenha um desfecho favorável, ativistas ambientais esperam que seu impacto se estenda para além das fronteiras da Coreia do Sul. Esse resultado poderia enviar uma mensagem clara para o mundo, instando todos os países a assumirem a responsabilidade por suas ações em relação à crise climática. Com metas ambiciosas estabelecidas no Acordo de Paris, a Coreia do Sul busca reduzir suas emissões de gases de efeito estufa significativamente até 2030. No entanto, análises indicam que, se outros países seguissem o mesmo caminho, o planeta poderia enfrentar um aquecimento de até 3ºC até o final do século, o que teria efeitos devastadores.
Desafios e esperanças diante da crise climática
Diante desse cenário, a atuação do grupo de demandantes na Coreia do Sul ganha relevância global, destacando a importância da ação coletiva na defesa do meio ambiente e dos direitos fundamentais. O caso em questão não apenas demonstra a diversidade e determinação dos demandantes, mas também sinaliza a necessidade urgente de medidas mais eficazes por parte dos governos para lidar com a crise climática em escala mundial.
Fonte: @ Terra
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