Apesar da derrota de 4 a 1, Santos exigiu justiça na arbitragem contra Guarani em Vila Belmiro, no dia da semana, reclamações, gritos, xingamentos, direcionados a diretoria e presidência, infrações, STJD marcaram o rebaixamento.
Após gritos de torcedores e gritos do time na goleada de 4 a 1, o Santos saiu da Vila Belmiro na segunda-feira com um misto de alegria e gritos contra a arbitragem, no jogo contra o Guarani pela terceira rodada da Série B do Campeonato Brasileiro. O árbitro Paulo Belence Alves dos Prazeres Filho confessou ter ouvido vários gritos de protesto vindos das arquibancadas.
Enquanto alguns jogadores tentavam manter a calma, os gritos de reclamações ecoavam pelo estádio, mostrando a frustração do time com as decisões do juiz. Mesmo com a vitória, a polêmica causada pelas reclamações não passou despercebida, transformando o clima de comemoração em uma tempestade de xingamentos e discórdia entre os envolvidos.
Reclamações e Gritos no Estádio
As reclamações vieram fervorosas dos dirigentes do Peixe, que ocupavam um dos camarotes do estádio, que estava com as portas fechadas devido a uma penalização imposta pelo STJD. O Alvinegro Praiano viu um gol ser anulado logo no primeiro tempo. O VAR apontou um impedimento de Gil, que se aproveitou do deslize do zagueiro do Guarani para balançar as redes.
Na visão do árbitro, o zagueiro do Bugre não cometeu um toque intencional, o que justificaria a anulação do impedimento. Após a decisão, ecoaram os gritos de ‘vergonha’ e alguns xingamentos direcionados ao juiz. Além disso, houve um pênalti assinalado de Diego Pituca em Chay, no segundo tempo.
Nesse momento, os torcedores santistas voltaram a xingar o árbitro e pediram para que ele consultasse o VAR. Após o gol invalidado do Santos e o pênalti dado ao Guarani, escutaram-se gritos de protesto vindos das arquibancadas. Posteriormente, constatou-se que esses gritos procediam do camarote reservado à diretoria e presidência do Santos. Tal informação foi prestada por Paulo Belence em função da partida ser realizada com portões fechados.
O árbitro mencionou que Alexandre Gallo, coordenador esportivo do Santos, dirigiu-se ao vestiário da arbitragem de maneira cortês e educada, questionando os motivos da anulação do gol de sua equipe. O Alvinegro Praiano está sofrendo punições do STJD em decorrência das confusões que marcaram o rebaixamento no ano passado. São três partidas com as arquibancadas completamente vazias e outras três com público parcial. A vitória sobre o Guarani representou o segundo jogo de suspensão.
Dessa forma, os gritos de protesto da diretoria podem acarretar multas ou penalidades ao Peixe, caso o STJD julgue que o clube tenha infringido alguma regra. O Santos retorna aos gramados no próximo sábado, às 17 horas (horário de Brasília), contra o Amazonas, na Arena Amazônia, pela quarta rodada da Série B.
Fonte: @ Gazeta Esportiva
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