Neste sábado (16), presidente Lula recebeu documento com a consolidação das demandas da sociedade civil de mudanças do clima, efeito estufa, reformulação do Conselho e proteger os ecossistemas.
A Cúpula do G20 Social encerrou no sábado (16), em preparação para o encontro dos chefes de Estado, marcado para os dias 18 e 19 de março, no Rio de Janeiro. A inclusão dos grupos da sociedade civil nos debates foi um marco histórico.
Essa foi a primeira vez que houve a participação de grupos da sociedade civil nos debates do principal fórum de cooperação econômica internacional. A sociedade civil se fez presente em meio a questões como segurança alimentar, emprego e educação, destacando necessidades da população. O encontro dos chefes de Estado teve como principal foco a promoção de políticas que atendam às necessidades do povo e fortaleçam a sociedade.
Consolidação das demandas da sociedade civil marca momento histórico
Ao receber o documento final com a consolidação das demandas de grupos da sociedade civil à Cúpula de Líderes, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que se tratava de um momento histórico de reconstrução da sociedade. ‘Ao longo deste ano, o movimento ganhou um terceiro pilar, que se somou aos pilares político e financeiro: o pilar social.Aqui tomam forma a expressão e a vontade coletiva, motivadas pela busca de um mundo mais democrático, justo e diverso’, disse o presidente da República, enfatizando a importância da sociedade civil na construção da sociedade.
Presente no evento, ao lado de líderes globais, a ministra Nísia Trindade comemorou o momento de construção coletiva e a troca de experiências.’Estamos em um processo de reconstrução do SUS, desde que o presidente Lula retornou à gestão, nessa luta para termos espaços democráticos, na visão de um país inclusivo, trabalhando pela redução das desigualdades. São movimentos sociais unidos, trocando conhecimentos e práticas. Isso representa a diversidade do Brasil, em uma construção conjunta pelo bem coletivo’, afirmou a ministra da Saúde, destacando a capacidade da sociedade civil em promover a mudança.
O G20 Social contou com a presença de mais de 50 mil participantes em três dias de evento, com 17.703 pessoas participando ativamente dos debates. A Declaração do G20 Social insta os líderes ao engajamento por uma transformação efetivamente possível e duradoura.O texto enfatiza três pilares centrais: combate à fome e à pobreza; enfrentamento das mudanças do clima e transição justa; e reforma da governança global.Foto: Ricardo Stuckert/PR O documento foi construído com a contribuição de grupos historicamente marginalizados – como mulheres, negros, indígenas, pessoas com deficiência, trabalhadores da economia formal e informal, comunidades tradicionais e pessoas em situação de rua –, que demandam mais participação desses segmentos nos processos de governança mundial.
Os movimentos sociais exigem uma reforma urgente para que instituições como a Organização das Nações Unidas (ONU) e outros organismos multilaterais reflitam a realidade contemporânea. A reformulação do Conselho de Segurança da ONU é vista como fundamental para ampliar a representatividade global e promover soluções mais justas e eficazes. A mudança do clima é outro ponto destacado do documento.Os movimentos sociais exigem compromissos concretos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e proteger ecossistemas essenciais, como as florestas tropicais. A declaração propõe a criação de um fundo internacional para financiar ações de conservação e incluir as populações locais em atividades produtivas sustentáveis.
O presidente Lula concluiu seu pronunciamento com uma mensagem para o público. ‘Também conto com a força de vontade e o dinamismo da sociedade civil para dois processos vitais: a redução das desigualdades sociais e a promoção da justiça climática. Juntos, podemos construir um mundo mais equitativo e sustentável’, disse, enfatizando a importância da sociedade civil na construção de um futuro melhor.
Fonte: @ Ministério da Saúde
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