Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza, reforma da governança global, desenvolvimento econômico e meio ambiente, em meio a conflitos geopolíticos.
O Brasil está prestes a retomar sua posição de destaque no cenário global, com o presidente Lula retornando do Egito, onde participou da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP 27), e agora se preparando para uma nova fase de liderança na G20. Este evento marcou um momento crucial para o país, demonstrando seu compromisso com questões globais e o compromisso em promover mudanças para um futuro mais sustentável.
A retomada da liderança brasileira é vista como uma oportunidade para o país desbanca suas anteriores limitações e se estabelecer como uma potência inovadora. Com o presidente Lula à frente, o Brasil está pronto para enfrentar os desafios e aproveitar as oportunidades oferecidas pela G20, ao mesmo tempo em que trabalha para reduzir suas pegadas climáticas e promover o desenvolvimento sustentável.
Climáticas e Mudanças: O Desafio Global no G20
O bordão ‘O Brasil despertou para o desafio!’, cunhado pelo presidente Lula, passou a representar o seu esforço pessoal para neutralizar o desgaste sofrido pelo País ao longo do governo Bolsonaro, sobretudo, na área ambiental. Dois anos e várias declarações polêmicas depois – especialmente sobre a guerra da Rússia contra a Ucrânia e o conflito no Oriente Médio – Lula presidirá a cúpula de chefes de Estado e de Governo do G20, no Rio de Janeiro. O encontro do grupo que reúne 19 países, além da União Europeia e União Africana, chegará ao ápice na segunda e terça-feira, 18 e 19 de novembro.
Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas: O Foco do G20
Em construção, a declaração conjunta das nações encerrará a presidência temporária do Brasil no G20 que passará o posto à África do Sul. As explosões na Praça dos Três Poderes em Brasília, na noite de quarta-feira, 13 de novembro, justificaram o reforço na segurança na capital federal e na capital fluminense, mas não alteraram a agenda do presidente Lula e do G20. O evento, que coloca efetivamente o Brasil na pauta internacional a ser ampliada pela COP 30 em Belém no próximo ano, pode, contudo, ter repercussão enfraquecida pela recente vitória de Donald Trump à presidência dos EUA – e sua notória resistência a mobilizações globais e defesa de causas ambientais – alertam observadores internacionais.
A Aliança Global contra a Fome e a Pobreza: O Legado do G20
Independente, porém, de um eventual ‘efeito Trump’, o G20 dominará a agenda internacional que será esticada pela visita do presidente da China, Xi Jinping, a Brasília, na quarta-feira 20, feriado nacional pelo Dia da Consciência Negra. Lula e o mandatário chinês deverão firmar acordos comerciais. O G20, que reúne 19 países, além da União Europeia e União Africana, chegará ao ápice na segunda e terça-feira, 18 e 19 de novembro.
Desbanca e Mudanças Climáticas: O Desafio Global no G20
No início da semana, Xi Jinping estará na Cúpula do Rio, onde os temas propostos para discussões travadas em 130 reuniões realizadas ao longo do ano giraram em torno do combate à fome, pobreza, desigualdade, desenvolvimento econômico, meio ambiente, reforma da governança global e conflitos geopolíticos, entre outros. O Brasil já contabiliza saldo positivo do megaevento ao obter consenso e adesões à Aliança Global contra a Fome e a Pobreza e boa receptividade à vinculação entre o comércio e desenvolvimento sustentável e à proposta de taxação de super-ricos com alíquota de 2% da riqueza de bilionários no mundo. Internamente, iniciativa semelhante do governo não prosperou.
Desbanca e Mudanças Climáticas: O Legado do G20
Há três semanas, a Câmara rejeitou a criação do Imposto sobre Grandes Fortunas com foco em bens a partir de R$ 10 milhões. O objetivo era reduzir desigualdades e bancar o aumento da faixa de isenção do IR para quem ganha até R$ 5.000 – promessa eleitoral de Lula. O Congresso não chancelou a ideia num momento em que cortar despesas tornou-se imperativo. O aguardado conjunto de medidas de corte de gastos deve ser anunciado após o G20. Entretanto, ao apresentar a proposta ao presidente da Câmara na quarta-feira, 13, o ministro Fernando Haddad deu uma palinha: o corte será de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos e todas as rubricas do Orçamento estarão subordinadas, ‘à medida do possível’, a crescimento real de 2,5%.
Fonte: @ NEO FEED
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